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Cardiologia16 fevereiro 2017

Vale a pena tratar agressivamente hipertensão arterial no paciente idoso?

Nos Estados Unidos estima-se que o número de pacientes com mais de 65 anos seja 84 milhões em 2050. Ainda hoje, o nível ideal de pressão arterial (PA) nessa população difere em diversas diretrizes. Já…

Por Thiago Midlej

Nos Estados Unidos estima-se que o número de pacientes com mais de 65 anos seja 84 milhões em 2050. Ainda hoje, o nível ideal de pressão arterial (PA) nessa população difere em diversas diretrizes. Já falamos no passado sobre a subanálise de pacientes idosos do estudo SPRINT. Uma metanálise publicada no JACC recentemente avaliou 4 grandes estudos, em 3,1 anos, envolvendo 10.857 pacientes com ≥65 anos, sendo 5.437 randomizados para tratamento intensivo e 5.420 tratamento padrão. Importante ressaltar que em 3 desses estudos o tratamento intensivo tinha como alvo PAS< 140mmHg. No outro estudo, o SPRINT-SENIOR, o alvo de PAS era <120mmHg e foram excluídos pacientes diabéticos.O tratamento intensivo reduziu eventos cardiovasculares maiores em 29% quando comparados ao tratamento padrão, sendo 33% de redução em mortalidade cardiovascular. Apesar de não significativo, a taxa de IAM, AVC e o risco de IC foram mais baixas no tratamento intensivo. Não houve diferença significativa na incidência de eventos adversos sérios e insuficiência renal comparando os dois grupos.Em análise de regressão, a cada redução de 1mmHg na PAS, há redução de 3% do risco de eventos cardiovasculares maiores e mortalidade cardiovascular.Os autores concluem que o tratamento intensivo de PA nessa população (lembrando que houve trabalhos com alvo < 140 mmHg e outro <120 mmHg) está associado a redução de eventos cardiovasculares.Referência:Chirag Bavishi, Sripal Bangalore, FranzH. Messerli. Outomes of Intensive Blood Pressure Lowering in Older Hypertensive Patients. JACC. Vol 69 Nº5. 2017

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