Resumo:
– cirurgia de emergência – aquela em que há risco de vida ou de perda de membro caso o paciente não seja operado em um curto intervalo de tempo, geralmente < 6 horas.
– cirurgia de urgência – aquela em que há risco de vida ou de perda de membro caso o paciente não seja operado em um intervalo de tempo, via de regra, entre 6h e 24h
– cirurgia eletiva – aquela que pode ser postergada por até 1 ano sem causar grandes problemas ao paciente.
– cirurgia time-sensitive (sensível ao tempo) – termo usado pela nova diretriz da AHA. Seriam os procedimentos que não se enquadram nas categorias acima. Caso o procedimento seja adiado por um período de algumas semanas pode causar danos ao paciente. A maioria das cirurgias oncológicas se enquadra nesta categoria. Neste grupo de pacientes a realização de procedimentos diagnósticos cardiológicos tem que ser bem ponderada uma vez que mesmo que os exames revelem alterações importantes (ex: coronariopatia bi ou triarterial) muitas vezes não há como esperar o período de convalescença após a realização de uma cirurgia de revascularização miocárdica, por exemplo, para poder então realizar a cirurgia curativa da neoplasia.
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