Oxigenoterapia no IAM
Na postagem desta semana da série de divulgação de publicações científicas das revistas Afya, destacamos o artigo “Vantagens e desvantagens do uso de oxigenoterapia em pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio”, um trabalho de revisão integrativa publicado na Revista da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, em 2023.
Logo abaixo você consegue acessar o artigo na revista! Ou baixar o PDF completo, na íntegra, gratuitamente.
O que apresenta o artigo?
Os autores realizaram uma revisão integrativa entre os anos de 2013 e 2023, nas bases da Scielo, Pubmed e Lilacs para construção do artigo, na intenção de entender o papel da terapia suplementar de oxigênio em pacientes que sofrem de infarto agudo do miocárdio, atentando-se as suas vantagens e desvantagens, como também delimitar quando seu uso deve ser indicado segundo as atuais diretrizes.
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a maior causa de mortes no Brasil. Portanto, a relevância de um protocolo com diretrizes adequadas e bem direcionadas afeta diretamente na sobrevida e prognóstico dos pacientes. Atualmente, é debatido se a prática da oxigenoterapia em indivíduos com IAM deve ser realizada, devido ao seu mau prognóstico.
Esse estudo possibilitou perceber que o uso da terapia suplementar de oxigênio de forma liberal não mostrou benefícios comparado com pacientes a ar ambiente na mesma circunstância, mas apresentou-se como um fator de risco, que possa diminuir a sobrevida destes pacientes. Todavia são necessários mais estudos em relação às demais variáveis, como também estabelecer melhores critérios para quando se iniciara terapia suplementar para que assim obtenha-se um entendimento mais amplo e assertivo acerca da temática.
Em síntese, o artigo buscou incentivar a discussão sobre a a prática da oxigenoterapia, ou seja, administração de oxigênio suplementar, para os portadores de IAM chegando a conclusão que essa terapia deve ser uma medida reservada apenas para os pacientes com saturação de O2 menor que 90% e quando indicada sua administração, esta deve ser feita de forma conservadora, embora as controvérsias persistam para pacientes com saturação entre 90% e 94%.
Para entender como foi o desenvolvimento do estudo, baixe o artigo na íntegra e acesse.
Autores
Aldo Virgínio Barbosa Neto
Acadêmico de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – Afya Paraíba
Henrique Silva Farias
Acadêmico de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – Afya Paraíba
Jamaciara Antunes da Silva
Acadêmico de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – Afya Paraíba
Júlia Ellen Francelino Dantas
Acadêmico de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – Afya Paraíba
Juliana D’Maria Silva Vale
Acadêmico de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – Afya Paraíba
Thamyres Maria de Almeida Oliveira
Acadêmico de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – Afya Paraíba
Fabiana Medeiros de Brito
Docente de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – Afya Paraíba
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