– Existem vários escores para classificar o riso do pcte com Síndrome Coronariana Aguda evoluir de forma adversa. O mais interessante parece ser o escore GRACE uma vez que este prevê a mortalidade intra-hospitalar e após 6 meses. Desvantagem – não dá para calcular de cabeça – tem que usar tabelas online ou aplicativos de smartphones. Link online – (http://www.outcomes.org/grace)
– Notar que os pontos de corta para considerar o pcte de alto risco são diferentes quando avaliamos o prognóstico a curto e médio prazo.

– O GRACE tem melhor poder discriminatório que o TIMI risk porque ele inclui dados do exame físico (PA, presença de congestão pulmonar, etc)
– Na Síndrome Coronariana Aguda o médico fica entre a cruz e a espada – tem que diminuir a tendência natural do pcte de trombose (a qual é a fisiopatologia básica da coronariopatia aguda na maior parte dos casos) sem causar iatrogenia, representada em grande parte pelo aumento do risco de sangramento. Assim, o ideal é avaliar para cada indivíduo o risco da SCA causar eventos adversos como morte ou necessidade de revascularização de urgência (através do TIMI, GRACE, etc) e o risco de sangramento o qual pode ser exacerbado pelas medicações usadas na SCA (antiplaquetários, anticoagulantes, etc).
– E como medir este risco da sangramento? Há também vários escores. O que o consenso europeu coloca em detalhes é o usado no estudo CRUSADE (vide abaixo)

– Pela quantidade pontos etima-se a possibilidade do pcte ter um sangramento maior.

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– Certamente surgirão escores melhores. Este por exemplo tem uma acurácia de aproximadamente 70%. Bem longe do ideal. Mas já é um começo.
– No incor usa-se um outro escore para sangramento – o que foi usado no trial ACUITY. O mais importante parece ser avaliar objetivamente o risco de sangramento do pcte de alguma forma.

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