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Em novo artigo da revista Neurology, pesquisadores investigaram prospectivamente se mulheres com diagnóstico de síndrome das pernas inquietas apresentam maior risco de mortalidade total e cardiovascular.
Para o estudo, foram incluídas 57.417 mulheres (idade média: 67 anos) sem câncer, insuficiência renal e doença cardiovascular do Nurses’ Health Study. Os principais desfechos analisados foram a mortalidade total e cardiovascular.
Resultados
Os autores documentaram 6.448 óbitos durante 10 anos de follow-up. Não foi encontrada nenhuma associação significativa entre a presença de síndrome das pernas inquietas e alto risco de mortalidade total ou por câncer (HR = 1,15; IC de 95%: 0,98 a 1,34).
Quando a mortalidade específica foi estudada, as participantes com a síndrome apresentaram um risco significativamente maior de mortalidade cardiovascular (HR = 1,43; IC de 95%: 1,02 a 2), em relação àquelas sem a síndrome após ajuste para potenciais fatores de confusão.
Pelos achados, os pesquisadores concluíram que mulheres com síndrome das pernas inquietas têm maior risco de mortalidade cardiovascular. Fatores de risco nessa população devem ser reduzidos o mais rápido possível.
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências:
- Prospective study of restless legs syndrome and total and cardiovascular mortality among women
Yinge Li, Yanping Li, John W. Winkelman, Arthur S. Walters, Jiali Han, Frank B. Hu, Xiang Gao
Neurology Dec 2017, 10.1212/WNL.0000000000004814; DOI: 10.1212/WNL.0000000000004814
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