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Cardiologia10 janeiro 2011

Hipertireoidismo e FA – anticoagular ou não?

O hipertireoidismo é um fator de risco conhecido para taquiarritmias atriais. 5% a 15% dos pctes com esta disfunção tireoideana fazem fibrilação atrial ao longo do curso da doença. Nestes pctes, como …

O hipertireoidismo é um fator de risco conhecido para taquiarritmias atriais. 5% a 15% dos pctes com esta disfunção tireoideana fazem fibrilação atrial ao longo do curso da doença. Nestes pctes, como fazer em relação a anticoagulação? Marevan? AAS? Nada? Apesar da literatura ser pobre sobre o assunto, achei as seguintes evidências:

1- Enquanto o pcte está com a função tireoideana alterada – manter anticoagulação plena independente do CHADS2

2- Após atingir eutireoidismo – seguir conduta preconizada pelo CHADS2

Lembrar que para saber se o pcte chegou ou não ao eutireoidismo o parâmetro usado deve ser o T4L e não o TSH (inverso do hipotireoidismo). Após o início das tionamidas (metimazol, propiltiuracil) isto costuma demorar 2 a 3 meses para acontecer.

Referência: Manning WT et al.  Antithrombotic therapy to prevent embolization in nonvalvular atrial fibrillation. Uptodate 18.3

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