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Cardiologia28 julho 2016

ECG Desafio – Qual o Ritmo?

Avaliaremos o seguinte ECG:[polldaddy poll=9483558]Resposta abaixoResposta: Flutter Atrial 2:1Temos uma taquicardia de QRS estreito e RR regular. As possibilidades diagnósticas são: taquicardia sinusa…

Por Pedro Veronese

Avaliaremos o seguinte ECG:

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[polldaddy poll=9483558]Resposta abaixo

Resposta: Flutter Atrial 2:1

Temos uma taquicardia de QRS estreito e RR regular. As possibilidades diagnósticas são: taquicardia sinusal, flutter atrial e as taquicardias paroxísticas supraventriculares (TRN, TAV ortodrômica e TA).

Num primeiro momento parece haver uma onda p+ em DI, DII e aVF, o que fecharia o diagnóstico de taquicardia sinusal. Porém, se isso fosse verdade, seria uma taquicardia sinusal com um “intervalo PR” curto. Para explicar isso seria necessário que essa taquicardia sinusal apresentasse pré-excitação ventricular. Mas aonde estariam as ondas delta? Como as coisas não batem, o próximo passo é tentar definir com mais precisão as atividades atriais.

Note que quando olhamos mais atentamente o traçado vemos duas atividades atriais para cada QRS, que na parede inferior se assemelham a um serrilhado de serrote caracterizando um flutter atrial 2:1. Como é uma taquicardia com duas atividades atriais para cada QRS descartamos TRN e TAV. A taquicardia atrial também é descartada pela morfologia das ondas F na parede inferior.

Portanto temos um ECG do dia a dia que simula uma taquicardia sinusal, mas na verdade se trata de flutter atrial.

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Pedro Veronese

Redator em cardiopapers

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