Embora as mulheres representem a maioria na força de trabalho médica no Brasil desde 2024, continuam sub-representadas em especialidades de alta complexidade e maior remuneração, além de cargos de liderança.
Enquanto os homens dominam áreas altamente remuneradas, como neurocirurgia, cirurgia geral, ortopedia e medicina intensiva, as mulheres predominam em especialidades como clínica médica, frequentemente associada ao cuidado maternal, o que reforça estereótipos de gênero.
Filme Afya: Dia da Mulher
O quanto as mulheres médicas já não ouviram “Tem certeza do que está fazendo?”, “Essa especialidade exige força e você não tem”, entre tantas outras frases de cunho preconceituoso?
A trajetória da mulher na medicina se torna desigual ao ter que se provar constantemente para colegas e, inclusive, pacientes.
Pensando nisso, a Afya propôs um experimento social, em que foram reunidos médicos e médicas em um mesmo espaço. A proposta era que colocassem em seu jaleco frases que já ouviram durante a sua carreira. Detalhe: as frases estavam gravadas em peso de chumbo.
A ideia é mostrar a “carga” que as mulheres levam no dia a dia e o quão desigual ainda é o percurso para o sucesso profissional.
Junte-se à Afya no combate à desigualdade de gênero!
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.