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Terapia Intensiva25 janeiro 2017

Propofol vs midazolam: qual é o mais eficaz na sedação procedimental na emergência?

A sedação procedimental na emergência pode ser realizada com vários agentes farmacológicos; o propofol e o midazolam estão entre os mais comuns.

Por Vanessa Thees

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

A sedação procedimental na emergência pode ser realizada com vários agentes farmacológicos; o propofol e o midazolam estão entre os mais comuns. Um estudo recente, publicado no The American Journal of Emergency Medicine, comparou a eficácia e segurança dos dois.

Pesquisadores realizaram um estudo de coorte retrospectivo multicêntrico de 592 sedações procedimentais realizadas na emergência de cinco hospitais na Holanda, durante um período de 4 anos.

Veja também: ‘Sedação: um ponto-chave para a sequência rápida de intubação’

Pacientes sedados com propofol (n = 284, dose mediana de 75 mg) alcançaram um nível mais profundo de sedação (45% vs. 25%, p <0,001), apresentaram maior taxa de sucesso do procedimento (92% vs. 81%, p <0,001) e menor duração média de sedação (10 vs. 17 min, p <0,001) em comparação com os doentes que receberam midazolam (n = 308, dose média 4 mg).

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Um total de 112 eventos de sedação foram registrados para 99 pacientes. A apneia transitória foi o mais prevalente (n = 73), seguido de dessaturação de oxigênio (n = 18), obstrução das vias aéreas (n = 13) e hipotensão (n = 6). O propofol foi mais frequentemente associado à ocorrência de apneia (20% vs. 10%, p = 0,004), enquanto o midazolam foi mais frequentemente associado à dessaturações de oxigênio (8% vs. 1%, p = 0,001). Nenhum evento adverso grave foi registrado.

Com base nos resultados, o propofol teve um desempenho superior ao midazolam, sem acrescentar riscos ao paciente, quando usado na sedação procedimental na emergência.

Referências:

  • Propofol versus midazolam for procedural sedation in the emergency department: A study on efficacy and safety. Lameijer H Sikkema Y Pol A Bosch M Beije F et. al. The American journal of emergency medicine, 2017 – vol: 0 (0) pp: 365-370. DOI: 10.1016/j.ajem.2016.12.075
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