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Terapia Intensiva29 dezembro 2016

Parada cardíaca pediátrica extra-hospitalar: RCP ajuda a melhorar o prognóstico?

Estudo analisou características e resultados da reanimação cardiopulmonar convencional e por compressão após parada cardíaca pediátrica extra-hospitalar.

Por Vanessa Thees

Um estudo observacional retrospectivo analisou as características e os resultados da reanimação cardiopulmonar (RCP) convencional e por compressão após parada cardíaca pediátrica extra-hospitalar.

Pesquisadores revisaram uma base de dados norte-americana e incluíram no estudo 3.900 indivíduos (idade <18 anos; 50% bebês com menos de 1 ano). A RCP de pessoas próximas (bystander) foi fornecida a 46,5% das crianças.

Após o ajuste de fatores, as taxas de sobrevida à alta hospitalar foram significativamente maiores nas crianças que receberam RCP quando comparado àquelas que não receberam (13,2% vs. 9,5%). Houve diferença também para sobrevida neurológica intacta, mas menos pronunciada (10,3% vs. 7,6%, respectivamente).

Veja também: ‘Como descobrir a causa da parada cardiorrespiratória pelo traçado do ECG?’

Entre as diferenças na reanimação, a RCP convencional (ventilação + compressão) foi associada a uma maior taxa de sobrevida neurológica intacta (12,9% vs. 9,6%).

Os resultados sugerem que se pessoas próximas (bystander) realizarem RCP em uma criança em parada cardíaca, o prognóstico seria melhor. Adicionalmente, observou-se que é importante ventilar e massagear as crianças, ao contrário dos adultos, onde na rua podemos só massagear.

*Artigo revisado pela biomédica Juliana Festa

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Referências:

  • Al. NMBMBRMBSLGH et. al. RMBSLGH et. Association of Bystander Cardiopulmonary Resuscitation With Overall and Neurologically Favorable Survival After Pediatric Out-of-Hospital Cardiac Arrest in the United States: A Report From the Cardiac Arrest Registry to Enhance Survival Surveillance Regis. JAMA Pediatr. 2016

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