Logotipo Afya
Anúncio
Terapia Intensiva22 março 2022

ISICEM 2022: como abordar o paciente com choque?

Durante o ISICEM, os autores do ANDROMEDA-SHOCK trial discutiram um caso clínico sobre como examinar um paciente com choque.

Começou, hoje, o 41st International Symposium on Intensive Care and Emergency Medicine (ISICEM 2022) e estamos acompanhando os principais temas do evento.

Uma das palestras do dia foi apresentada pelos autores do estudo ANDROMEDA-SHOCK, de 2019, Jan Bakker e Maurizio Cecconi. Eles discutiram um caso clínico sobre como examinar um paciente com choque, tema onde são referência.

paciente em terapia intensiva com choque

Abordagem do paciente com choque

Entre os principais pontos, os autores destacaram:

  • Ver, tocar e conversar são as três ferramentas que resolvem 80% dos diagnósticos clínicos;
  • Sinais clínicos de problemas na distribuição de oxigênio são: alterações nas frequências respiratória e cardíaca, pressão arterial e débito urinário.

Eles sugerem a abordagem clássica do ABCDE para exame, por um tempo não maior que cinco minutos. A sigla vem do inglês:

  1. Airway and oxigenation: via aérea e oxigenação.
  2. Breathing and ventilation: respiração e ventilação.
  3. Circulation and management of shock: circulação e tratamento do choque.
  4. Disability due to neurological deterioration: incapacidade por deterioração neurológica.
  5. Exposure and examination: exposição e exame.

Se o paciente estiver quente e hipotenso, o prognóstico é melhor do que se estiver frio e normotenso. Este fato serviu de base para a pesquisa do tempo de perfusão capilar periférica (PCP) no Andrômeda.

As reavaliações clínicas frequentes são importantes para o manejo do paciente em choque. Pode-se considerar PCP de 30/30 minutos e lactato 2/2 horas.

É importante considerar a norepinefrina antes da intubação para alguns pacientes críticos, mesmo se você tiver apenas uma linha periférica. Isso pode evitar uma PCR na intubação orotraqueal (IOT).

Estamos acompanhando o ISICEM 2022. Fique ligado no Portal e também em nossa cobertura no Twitter.

Como você avalia este conteúdo?

Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.

Compartilhar artigo

Referências bibliográficas

Newsletter

Aproveite o benefício de manter-se atualizado sem esforço.

Anúncio

Leia também em Medicina de Emergência