Após alertar contra o uso da cloroquina para a doença causada pelo novo coronavírus, Covid-19, o Ministério da Saúde (MS) afirmou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, dia 25, que vai liberar o uso do medicamento para o tratamento de pacientes graves, de acordo com a avaliação do médico. O protocolo prevê cinco dias de terapia.
Segundo a entidade, o uso da cloroquina será restrito aos casos graves, nos quais os benefícios podem superar os riscos, e o paciente deverá ser monitorado de perto pelo médico responsável, devido ao risco de efeitos adversos. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Viana, destacou que o medicamento não está indicado para prevenção e tratamento de sintomas leves.
O protocolo será publicado no site do Ministério em breve.
Cloroquina
A cloroquina é uma substância medicamentosa indicada, atualmente, para algumas condições reumatológicas e dermatológicas: reumatismo e lesões de pele; artrite reumatoide; artrite reumatoide juvenil; lúpus eritematoso sistêmico; lúpus eritematoso discoide; e condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar. Além disso, é usada também no tratamento da malária.
Cloroquina e coronavírus
Em um estudo in vitro na China, os pesquisadores concluíram que a hidroxicloroquina e a cloroquina inibiram estágios de infecção pelo SARS-CoV2, como está sendo chamada a nova cepa do coronavírus. Eles observaram também que esses medicamentos bloquearam o transporte do vírus pelas organelas das células, o que parece ser uma etapa determinante na liberação do genoma viram nas células.
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