O que faz um médico ser considerado "bom" e como podemos medir isso? O conhecimento médico e habilidades clínicas são mais importantes que a empatia com o paciente? Uma enquete feita por um médico e pesquisador de Harvard analisou a questão.
Há cerca de uma década, muitos médicos não achavam que a qualidade de seus cuidados pudesse ser medida. No entanto, nos últimos anos, cientistas desenvolveram centenas de medidas de qualidade. Mas, afinal, por que ainda é tão difícil definir as características de um "bom" médico?
Uma das hipóteses é o disparate entre o que um paciente pensa e o que um especialista pensa. Um médico e pesquisador da Universidade de Harvard levantou esse questionamento entre seus seguires no Twitter "Quais são as características de um bom médico?". As respostas foram:
[caption id="attachment_6303" align="aligncenter" width="567"]
Tabela retirada do blog: https://blogs.sph.harvard.edu/ashish-jha/2014/03/20/what-makes-a-good-doctor-and-can-we-measure-it/[/caption]
Ter empatia e ser um bom ouvinte foram as opções mais escolhidas entre as pessoas. Apenas no quinto lugar, encontramos a opção "competente / eficaz". A hipótese levantada pelo pesquisador é de que a maioria das pessoas supõe que os médicos atingem um limiar de inteligência, conhecimento e julgamento e, portanto, o que diferencia os bons dos medíocres é o aspecto "humano".
Essa suposição é verdade? Para o pesquisador, sim, pelo menos em parte. Grande parte dos médicos cumpre uma trajetória básica de competência - faculdade, exames, residência, etc. O que a maioria das pessoas não entende, no entanto, é que mesmo entre este grupo, há grandes e significativas variações na capacidade e julgamento clínico.
Ao medir a qualidade do médico, podemos nos concentrar em habilidades "humanas" como a empatia, medidas através de pesquisas de experiência do paciente. Mas também temos que nos concentrar em habilidades intelectuais, como a capacidade de fazer diagnósticos difíceis, inteligência emocional, trabalho em equipe e liderança.
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Referências:
Há cerca de uma década, muitos médicos não achavam que a qualidade de seus cuidados pudesse ser medida. No entanto, nos últimos anos, cientistas desenvolveram centenas de medidas de qualidade. Mas, afinal, por que ainda é tão difícil definir as características de um "bom" médico?
Uma das hipóteses é o disparate entre o que um paciente pensa e o que um especialista pensa. Um médico e pesquisador da Universidade de Harvard levantou esse questionamento entre seus seguires no Twitter "Quais são as características de um bom médico?". As respostas foram:
[caption id="attachment_6303" align="aligncenter" width="567"] Tabela retirada do blog: https://blogs.sph.harvard.edu/ashish-jha/2014/03/20/what-makes-a-good-doctor-and-can-we-measure-it/[/caption]
Ter empatia e ser um bom ouvinte foram as opções mais escolhidas entre as pessoas. Apenas no quinto lugar, encontramos a opção "competente / eficaz". A hipótese levantada pelo pesquisador é de que a maioria das pessoas supõe que os médicos atingem um limiar de inteligência, conhecimento e julgamento e, portanto, o que diferencia os bons dos medíocres é o aspecto "humano".
Essa suposição é verdade? Para o pesquisador, sim, pelo menos em parte. Grande parte dos médicos cumpre uma trajetória básica de competência - faculdade, exames, residência, etc. O que a maioria das pessoas não entende, no entanto, é que mesmo entre este grupo, há grandes e significativas variações na capacidade e julgamento clínico.
Ao medir a qualidade do médico, podemos nos concentrar em habilidades "humanas" como a empatia, medidas através de pesquisas de experiência do paciente. Mas também temos que nos concentrar em habilidades intelectuais, como a capacidade de fazer diagnósticos difíceis, inteligência emocional, trabalho em equipe e liderança.
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Referências:
- https://blogs.sph.harvard.edu/ashish-jha/2014/03/20/what-makes-a-good-doctor-and-can-we-measure-it/
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