Durante posse para novo mandato como prefeito do Rio, Eduardo Paes assinou decreto criando um grupo de trabalho para produzir estudos, no prazo de 90 dias, sobre o fornecimento de semaglutida na rede de saúde municipal.
O secretário de Saúde, Daniel Soranz, que deverá coordenar a ação junto da Secretaria de Fazenda e da Procuradoria Geral do Município, afirmou em entrevista ao portal G1 que já abriu conversas com a Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, e outras empresas que deverão fabricar o remédio após a quebra da patente. “A expectativa é que 3 mil doses [por mês] já estejam disponíveis a partir de janeiro de 2026 — no protocolo de tratamento de combate à obesidade nas Clínicas da Família.”, afirmou.
De acordo com o secretário, a decisão sobre o uso ou não da semaglutida caberá ao médico da família responsável pelo paciente.
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Promessa de campanha
Durante a posse e assinatura do decreto, o prefeito eleito lembrou que essa disponibilização da semaglutida na rede pública foi prometida na campanha, e que apesar de ter sido tratada com jocosidade, para Eduardo Paes, essa é uma questão de saúde “Tem que se ver a obesidade sob o ponto de vista da saúde pública. É um desejo nosso que a população mais pobre tenha acesso a um medicamento que quem tem um mínimo de condições está comprando e usando. É uma política pública contra a obesidade para que a gente possa melhorar os índices de saúde da população carioca como diabetes e problemas cardíacos”.
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