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Saúde15 janeiro 2025

Perspectivas para dengue em 2025 

Governo já realiza ações em estados afetados e se prepara para aumento dos casos de dengue em determinadas regiões. 

O Ministério da Saúde anunciou o reforço das ações de monitoramento e controle da dengue, com o envio de equipes técnicas para quatro estados que já apresentam cenários epidemiológicos preocupantes em 2025. Espírito Santo, São Paulo, Acre e Paraná receberão o apoio do Ministério da Saúde em suas ações locais de controle das arboviroses, com o objetivo de “fortalecer a vigilância epidemiológica, a assistência à população e a reorganização dos serviços de saúde”. 

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Casos de dengue por estado em 2025 

De acordo com os dados do ministério, em 2025, até o dia 14 de janeiro já foram notificados 7,3 mil casos em São Paulo, 1.327 casos no Paraná até o momento, 3.778 casos no Espírito Santo e 412 casos no Acre. Entretanto, no Acre, devido ao grande crescimento de casos no final de 2024 (foram notificados mais de 4.000 casos nas últimas semanas do ano) foi decretada situação de emergência em saúde pública. Em 2024 o estado foi o segundo mais afetado da Região Norte, com incidência de 841,3 casos para cada 100 mil habitantes. 

Cenário epidemiológico para 2025 

Previsões do Ministério da Saúde indicam um aumento na incidência de casos de dengue para 2025 em seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Isso depois que o país como um todo teve um aumento de 400% no número de casos de dengue em 2024. A pasta ministerial afirmou que tem monitorado esses estados com mais afinco. 

Sorotipo 3 

No final de 2024, nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Amapá e do Paraná foi detectado um aumento no registro de infecções pelo sorotipo 3 da dengue. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, está ocorrendo uma mudança significativa para o sorotipo 3, “Quero chamar a atenção porque o sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008. Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença.”, afirmou.

Saiba mais: Dengue grave pediátrica, estudo avaliou perfil epidemiológico nos últimos 5 anos 

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya

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Referências bibliográficas

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