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Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, desenvolveram uma nova técnica capaz de restaurar imagens de mamografias 3D obtidas com até 30% a menos de radiação, sem comprometer a qualidade do exame. A informação foi publicada recentemente no Jornal da USP.
Para restaurar as imagens feitas com menor radiação, pesquisadores utilizaram técnicas computacionais de processamento de imagens, que filtram imperfeições das mamografias.
Para a pesquisa, foram selecionadas imagens clínicas de 72 pacientes fornecidas pelo Hospital da Universidade da Pensilvânia, entidade parceira no estudo. Após a restauração, as imagens foram analisadas por cinco especialistas do próprio hospital, que não encontraram diferenças entre as mamografias feitas com menos radiação e restauradas e as que receberam a dose de radiação convencional.
Os próximos passos da pesquisa são os testes clínicos. Nestes, médicos irão analisar as imagens restauradas para fechar o diagnóstico de um paciente.
A nova técnica já foi reconhecida em dois grandes eventos científicos de exames de imagem, o The 13th International Workshop on Breast Imaging, realizado em 2016 na Suécia, ficando entre os cinco melhores trabalhos da conferência; e na SPIE Medical Imaging, realizada nos EUA em 2017, onde conseguiu o prêmio de 2º lugar.
Veja também: ‘Rastreio do câncer de mama: nova diretriz muda recomendações sobre mamografia’
Referências:
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