Ministério da Saúde reforça ações de proteção à saúde diante das queimadas 

O Brasil enfrenta uma grave crise ambiental, marcada por seca extrema, crise hídrica e queimadas que agravam a qualidade do ar e aumentam o risco de desidratação e doenças respiratórias. Para combater esses efeitos, o Ministério da Saúde reuniu autoridades de saúde para atualizar as orientações sobre o enfrentamento dos impactos das queimadas. A Força Nacional do SUS foi acionada para visitar as regiões mais afetadas, enquanto a pasta monitora a qualidade da água e do ar diariamente. 

A Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas, criada em julho deste ano, orienta os profissionais de saúde quanto às ações de vigilância. Além disso, foram destacadas iniciativas de proteção aos brigadistas florestais, que estão na linha de frente no combate aos focos de incêndio. 

Impacto das queimadas e recomendações de saúde 

O ministério alertou que, com 60% do território brasileiro sofrendo com os efeitos das secas e queimadas, crianças, idosos e pessoas com comorbidades são os principais afetados. 

A pasta divulgou ainda que houve aumento nos atendimentos de saúde, com sintomas como náuseas, vômitos e falta de ar, nos estados de Goiás e Mato Grosso, e no Distrito Federal. 

Recomendações à população incluem maior ingestão de água, evitar atividades físicas ao ar livre e procurar locais frescos. Gestores de saúde devem reforçar o atendimento em UBS e UPAs,  garantir água potável e monitorar a qualidade do ar e umidade. 

Saúde na Amazônia Legal

O Ministério da Saúde está desenvolvendo o programa +Saúde para a Amazônia Legal, com foco na saúde dos trabalhadores no contexto do Manejo Integrado do Fogo. Além disso, foi instituído o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, com a participação do Ministério da Saúde para propor e monitorar medidas de prevenção e combate aos incêndios florestais.