Com o objetivo de proteger a saúde de mulheres grávidas e puérperas em meio ao cenário preocupante da dengue no Brasil, o Ministério da Saúde juntamente com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) lançaram o Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério.
“Este é um manual de alta qualidade e, com ele, poderemos salvar muitas vidas de mulheres e crianças. É um trabalho em conjunto com o COE Dengue, a Febrasgo e mais uma ação de resposta rápida ao enfrentamento da doença no Brasil”, observou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
COE Dengue é o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses, instituído pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria GM/MS Nº 3.140, de 2 de fevereiro de 2024.
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Dados alarmantes
Quando infectadas, as gestantes apresentam maior risco de desenvolver formas graves da doença, como choque, hemorragias e óbito. Além disso, a dengue pode levar a complicações perinatais, como prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal. Em 2023, foram registrados 1.530.940 casos prováveis de dengue em gestantes no Brasil, um aumento de 16,5% em comparação ao ano anterior. Em 2024, a tendência de crescimento se confirma, com um aumento de 345,2% no número de casos nas primeiras seis semanas epidemiológicas, em comparação com o mesmo período de 2023. Acesse o manual clicando AQUI.Ações de combate
O Ministério da Saúde está em constante monitoramento e alerta quanto ao cenário epidemiológico da dengue no Brasil. Entre as medidas estratégicas coordenadas pelo ministério, podemos citar o aumento do valor dos recursos para emergências para R$ 1,5 bilhão, que serão direcionados para enfrentar a dengue, a incorporação da vacina contra a doença no SUS e a criação do COE Dengue, em colaboração com estados e municípios. Leia ainda: Ministério da Saúde antecipa campanha de vacinação contra a gripe
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