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A inteligência artificial, que antes parecia apenas um assunto de Hollywood, está se tornando realidade na medicina. Esta semana, a humanidade deu um novo passo nesse sentido: a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou um software de detecção e diagnóstico assistido por computador chamado OsteoDetect para acelerar o diagnóstico de fraturas de punho em adultos.
A aprovação foi baseada em dois estudos retrospectivos com um total de 1.200 casos. No estudo com maior amostragem, a taxa de detecção do software foi comparada com a de três cirurgiões ortopédicos certificados em 1.000 casos. Ambos os estudos demonstraram que o desempenho dos leitores na detecção de fraturas no punho foi melhorado quando auxiliado pelo OsteoDetect, em comparação com o desempenho não assistido de acordo com a prática clínica padrão.
O OsteoDetect, da Imagen, em Nova York, usa um algoritmo de inteligência artificial para detectar fraturas no rádio distal, analisando imagens de raios-x padrão. O software marca a localização da fratura na imagem para auxiliar o leitor na detecção e no diagnóstico.
O interessante é que o programa é projetado para uso em várias configurações, incluindo atenção primária, departamentos de emergência, atendimento de urgência e clínicas especializadas. Mas fiquem calmos! O software depende da revisão adicional por um clínico, ainda não foi projetado para substituir um médico, segundo comunicado da FDA.
Esta é a segunda aprovação da FDA para um dispositivo baseado em inteligência artificial. O primeiro dispositivo, IDx-DR, foi aprovado em abril para uso na detecção de retinopatia diabética em adultos. Foi projetado para uso por
não-especialistas. Enfim, a inteligência artificial chegou e precisamos estar preparados para nos adaptarmos a esta nova realidade.
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