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Saúde7 junho 2024

Gripe aviária: Primeira morte pelo vírus H5N2 é confirmada pela OMS 

Óbito por H5N2 ocorreu na cidade do México em abril, mas só foi confirmado pela OMS neste início de junho 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou, no último dia 5 de junho, a primeira morte de um humano causada por infeção pelo vírus H5N2, variante do vírus da gripe aviária. 

Gripe aviária Primeira morte pelo vírus H5N2 é confirmada pela OMS 

O caso 

O paciente de 59 anos era residente da Cidade do México e tinha comorbidades, de acordo com relatos dos familiares ficou três semanas acamado por outros motivos antes de procurar ajuda médica pela presença de sintomas mais agudos (febre, diarreia, falta de ar, náusea e mal-estar geral) no dia 17 de abril, tendo sido hospitalizado cinco dias depois e vendo a falecer no mesmo dia, 24 de abril. 

Investigações das autoridades de saúde mexicanas confirmaram o diagnóstico no dia 23 de maio e o fato foi informado à OMS. 

Situação atual: H5N2  

O México possui registros de casos de H5N2 em aves de abate, mas o paciente em questão não teve contato com esses animais, o governo mexicano continua a investigação para descobrir a origem da infecção.  

Nenhum outro caso foi relatado no período de investigação da OMS, os 17 contactantes mais próximos do paciente não apresentaram sintomas ou infecção pelo vírus, 12 outros contatos também foram testados e apesar de apresentarem sintomas gripais não foram positivos para infecção por SARS-CoV-2, influenza A ou influenza B. Os testes sorológicos para verificação de infecção prévia ainda aguardam resultados. 

Leia também: EUA confirmam terceiro caso de gripe aviária em humanos 

Embora esse tenha sido o primeiro caso de infeção humana por H5N2 confirmado em laboratório, sempre que o vírus circula em animais há a possibilidade de infecção humana, de acordo com a OMS. A organização também mantém suas instruções de vigilância para os vírus da influenza, com uma investigação epidemiológica completa sempre que houver casos suspeitos em humanos, ainda mais para vírus sem histórico de transmissão humano-humano, como é o caso da gripe aviária.

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Referências bibliográficas

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