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Saúde12 abril 2019

Game of Thrones: estudo estima taxa de mortalidade dos personagens

O estudo avaliou o tempo de sobrevivência e mortalidade, fatores preditivos, e causas e circunstâncias de mortes dos personagens de Game of Thrones.

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“O Inverno Está Chegando”, e como temos o compromisso de mantê-los sempre atualizados, traremos hoje uma publicação para aquecer os corações dos apaixonados por medicina e séries . Foi publicado na revista Injury Epidemiology um artigo que analisava a mortalidade e sobrevivência dos principais personagens de Game of Thrones.

O estudo apresentava alguns objetivos específicos como: estimar o tempo de sobrevivência e mortalidade, identificar fatores preditivos, e descrever causas e circunstâncias de mortes. O objetivo secundário era dar aos autores uma desculpa para voltar a assistir todos os episódios antigos antes da estreia da última e aguardada temporada, o que obviamente é um ponto essencial da pesquisa.

Na metodologia do estudo, foram incluídos personagens importantes que aparecem nas temporadas 1 a 7 de Game of Thrones. Dados sobre fatores sociodemográficos, o tempo até a morte e as circunstâncias da morte foram registrados. A análise de sobrevivência foi realizada por meio de Kaplan-Meier.

A riqueza de detalhes do estudo e os gráficos impressionam. Os resultados revelam o que muitas pessoas já imaginavam, um número bastante elevado de óbitos. Dos 330 personagens incluídos, 186 (56,4%) morreram ao final do período do estudo. A maioria das mortes foi causada por agressão/ataque (63%) ou operações de guerra (24,4%).

O tempo de sobrevida variou de 11s até 57h e 15 min, com o tempo médio de sobrevida estimado 28h e 48min. Além disso, o estudo revelou que a probabilidade de um personagem morrer na primeira hora depois de ser apresentado pela primeira vez na tela foi de cerca de 14%.

Os autores concluíram o estudo ressaltando que mais da metade dos personagens importantes da série havia morrido, principalmente por causas violentas. A probabilidade de sobrevivência foi pior para os personagens que eram do sexo masculino ou classe social inferior, para os que trocaram de alianças, e para os que mais se destacaram durante os episódios.

Neste contexto, os autores sugerem estratégias de redução de mortalidade no mundo de Westeros, como governos democráticos estáveis, instituições resilientes que distribuam bens públicos e implementação de políticas de prevenção da violência baseadas em evidências. Infelizmente, as estatísticas não deixaram claro se a Arya vai sobreviver na próxima temporada, mas fica aí uma desculpa para investirmos nosso tempo precioso neste estudo em abril.

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Referências:

  • Death is certain, the time is not”: mortality and survival in Game of Thrones. Injury Epidemiology20185:44 https://doi.org/10.1186/s40621-018-0174-7
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