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Saúde21 setembro 2016

Fumo passivo prejudica criança anos após a exposição

A American Heart Association alerta que o fumo passivo durante a infância pode levar a problemas respiratórios a longo prazo e menor expectativa de vida.

Por Vanessa Thees

Os danos da exposição à fumaça do cigarro para as crianças já são bem conhecidos, no entanto, muitos ainda respiram essa substância tóxica em casa ou em locais públicos. Em uma nova declaração científica, a American Heart Association alerta que o fumo passivo durante a infância pode levar a problemas respiratórios a longo prazo e uma menor expectativa de vida.

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Nos dados divulgados pelo AHA, estima-se que 24 milhões de crianças e jovens não-fumantes estão expostos ao fumo passivo apenas nos EUA, em grande parte por causa dos pais que fumam.

No Brasil, cerca de 40% das crianças estão expostas a fumo passivo em casa e 31% das mortes atribuídas ao fato ocorre justamente em crianças.

Em 2012, pesquisadores americanos encontraram cotinina, subproduto da nicotina, em amostras de sangue de quase 41% de crianças de 3 e 11, e 34% com idades entre 12 e 19 anos.

Veja também: ‘As principais doenças causadas pelo tabaco’

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Consequências graves

Além de afetar a função do coração, causando danos às artérias, a exposição tem sido associada a outros fatores de risco cardiovascular, incluindo obesidade, colesterol alto e resistência à insulina.

Pesquisas recentes têm ajudado a explicar por que isso pode ser perigoso para as crianças. Produtos químicos no tabaco podem causar alterações no fluxo de sangue, vasos sanguíneos, pressão arterial e ritmo cardíaco.

As crianças são especialmente vulneráveis à exposição ao fumo passivo já que não podem controlar o uso do tabaco em seus arredores. Além disso, estudos indicam que elas são, particularmente, suscetíveis fisicamente para os efeitos do fumo.

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Referências:

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