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Saúde31 agosto 2024

Ferramenta de inteligência artificial promete ajudar na previsão do risco de sepse

Modelo de inteligência artificial se vale de algoritmo que usa informações fornecidas pela equipe médica para avaliar o paciente. 

Cientistas da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial, batizada de SepsisLab, que seria capaz de auxiliar profissionais de saúde a predizer o risco de sepse dos paciente. 

Moldada através da experiência de médicos e enfermeiros experientes no trato de pacientes em emergências e alas de tratamento intensivo, a proposta da ferramenta é fornecer aos profissionais de saúde envolvidos na avaliação do pacientes uma análise de dados mais abrangentes do que apenas uma avaliação dos registros eletrônicos. 

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O sistema conseguiria identificar informações que faltam sobre o paciente, quantificando o quão essenciais elas seriam e fornecendo aos responsáveis uma avaliação de como informações específicas afetarão a previsão de risco final.  

O SepsisLab é capaz de prever o risco rapidamente, produzindo uma nova previsão a cada hora após novos dados do paciente serem adicionados ao sistema. 

Ferramenta de inteligência artificial promete ajudar na previsão do risco de sepse

Imagem de rawpixel/freepik

Lógica por trás da inteligência artificial SepsisLab 

“O modelo utilizado hoje representa um paradigma mais tradicional de competição entre humanos e IA, gerando vários alarmes falsos irritantes em UTIs e salas de emergência sem ouvir os médicos”, afirmou, Ping Zhang, um dos autores do estudo apresentado na conferência ACM SIGKDD (Association for Computing Machinery – Special Interest Group on Knowledge Discovery and Data Mining) 

“A ideia é que precisamos envolver a IA em cada etapa intermediária da tomada de decisão adotando o conceito de ‘IA no ciclo humano’. Não estamos apenas desenvolvendo uma ferramenta — também recrutamos médicos para o projeto. Esta é uma colaboração real entre cientistas da computação e médicos para desenvolver um sistema centrado no ser humano, que coloca o médico no assento do motorista”, complementou. 

Saiba mais: A promessa da IA na medicina: do sonho à realidade 

Experimentos realizados com a ferramenta mostraram que adicionar 8% dos dados recomendados melhorou a precisão da previsão de sepse do sistema em 11%. “O algoritmo pode selecionar as variáveis ​​mais importantes, e a ação do médico reduz a incerteza”, explicou Zhang. 

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya.

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