Um grupo de pesquisadores fez um estudo com camundongos machos estressados para entender melhor como filhos se assemelham a seus pais, uma questão duradoura na medicina.
No período de 1 a 14 após o nascimento, filhotes machos foram estressados com 3 horas de separação diária das suas mães. Durante esse tempo, as mães receberam stress imprevisível (aleatoriamente cronometrado). Como adultos, os machos que foram estressados levaram mais tempo para escapar de um ambiente extremamente brilhantes e evitar choques nos pés.
Estes machos estressados, criados para fêmeas normais, tiveram descendentes masculinos, que também apresentaram problemas quando estressados. Mas, ao contrário de seus pais, esses machos da segunda geração exibiram resistência, ou seja, foram mais rápidos que os não estressados para evitar choques. Tanto a primeira quanto a segunda geração de machos estressados tinham aumentado a expressão do receptor glicocorticóide (GR) e diminuido o GR promotor de metilação em células espermáticas e no hipocampo.
A associação entre as alterações genéticas no esperma e no comportamento da descendência masculina acrescenta à outra evidência de efeitos psicopatológicos de genomas de espermatozoides alterados. Por exemplo, a associação entre idade paterna avançada e autismo pode estar relacionado ao aumento mutações de esperma em homens mais velhos.
Referências: https://www.jwatch.org/na41653/2016/07/08/father-son
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