Os atendimentos relacionados à endometriose na atenção primária do SUS aumentaram 76,2% nos últimos três anos, passando de 82.693 em 2022 para 145.744 em 2024. O crescimento reflete a maior demanda por serviços de saúde e a ampliação da conscientização sobre a doença, que pode causar dores incapacitantes e impactar a qualidade de vida das pessoas útero.
O evento
Para fortalecer o debate e reforçar a importância do diagnóstico precoce, o Ministério da Saúde promoveu, em parceria com a Beneficência Portuguesa, o webinário “Dor não é normal: Conscientização sobre a Endometriose“. O evento gratuito, disponível no link anterior, foi voltado para profissionais da atenção primária e o público em geral, ocorreu na última quinta-feira, dia 13/03 e teve com transmissão ao vivo pelo canal do DATASUS.
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A coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres, Renata de Souza Reis, destaca que a atenção primária tem um papel essencial na desconstrução do estigma que naturaliza a dor menstrual. Segundo ela, o evento ajudou a ampliar o acesso à informação e a reduzir o tempo para diagnóstico e tratamento. Além do webinário aberto ao público, a iniciativa contará com uma roda de conversa interna voltada às trabalhadoras do Ministério da Saúde, ampliando a conscientização sobre a doença.
Março Amarelo: endometriose
Março Amarelo é uma campanha mundial para conscientização sobre a importância de realizar exames preventivos que ajudem a identificar a endometriose. O movimento teve origem em 1993, na cidade de Milwaukee, nos Estados Unidos, idealizado pela ativista Mary Lou Ballweg, que convivia com a condição. Em 1980, Mary Lou fundou a The Endometriosis Association, primeira associação dedicada à doença.
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