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Saúde27 outubro 2016

7 fotos que mostram práticas bizarras da medicina antigamente

Nos séculos passados, as pessoas eram expostas à procedimentos severos e medicamentos totalmente experimentais. Veja agora algumas das práticas:
Por Redação Afya
Nos séculos passados, as pessoas eram expostas à procedimentos severos e medicamentos totalmente experimentais. Já mostramos aqui alguns aparelhos 'macabros' utilizados em tratamentos que hoje seriam considerados absurdos. Veja agora algumas das práticas mais estranhas da medicina antigamente. 500x120 Teste de gravidez com coelhos rabbit-test-02 Como você pode imaginar, a história do mundo é cheio de técnicas bizarras que foram usadas para testar para a gravidez. Nos anos de 1920 a 1930, dois ginecologistas alemães descobriram que o HCG era produzido pela placenta. Com base nos achados, eles desenvolveram o teste do coelho, que consistia em injetar a urina da mulher nos ovários de coelhos fêmeas. O animal era examinado ao longo dos próximos dias e se apresentasse mudanças no metabolismo, significava que o HCG estava presente e a gravidez era confirmada. O teste foi utilizado amplamente até a década de 50. Xarope da Sra. Winslow mrs-winslow1 Durante os séculos 19 e 20, a comunidade científica realizou muitos testes com novos medicamentos. Em alguns casos, empresas aproveitaram o momento para lançar produtos potencialmente perigosos. Um exemplo disso foi o "Mrs Winslow’s soothing syrup", ou "Xarope reconfortante da Sra. Winslow", em tradução livre, comercializado pela primeira vez em Maine, nos EUA, em 1849. O produto foi anunciado como um "calmante para qualquer ser humano ou animal", e foi direcionado, especificamente, para crianças inquietas. A fórmula consistia de uma grande quantidade de sulfato de morfina, ópio em pó, carbonato de sódio e amônia. O xarope foi amplamente utilizado durante o século 19 para acalmar crianças agitadas e ajudar os bebês a dormir. O produto funcionava diminuindo a frequência cardíaca dos usuários. No início do século 20, o xarope começou a ganhar uma reputação por matar bebês pequenos. Em 1911, a Associação Médica Americana condenou publicamente o produto, que saiu oficialmente das prateleiras em 1930. Heroína para tratar tosse em crianças xarope_heroina Em 1897, os químicos da farmacêutica Bayer começaram a experimentar com diacetilmorfina, popularmente conhecida como heroína. A partir de 1898 até 1910, a empresa vendeu a substância ao público, comercializada sob o nome de "heroína", inspirado nas sensações que os pacientes diziam sentir. Em poucos meses, a heroína foi comercializada como um substituto da morfina, remédio para enfermidades pulmonares  e até antitussígeno para crianças. O produto era duas vezes mais potente do que a própria morfina e causou dependência em inúmeras pessoas. A doença mental dos escravos unrail A "Drapetomania" era uma doença mental, proposta por um médico americano em 1851, que levava escravos a fugir do cativeiro. Este diagnóstico foi publicado no New Orleans Medical and Surgical Journal, no qual o médico argumentou que a tendência de fuga dos escravos era, na verdade, um distúrbio mental, que podia ser prevenido e tratado com altos índices de sucesso. Além de identificar a "doença", o médico também prescreveu um remédio: chicotear todos os escravos que parecessem irritados ou insatisfeitos, e amputar, quando "apropriado", os dedos dos pés. Histeria feminina histeriafeminina A histeria feminina foi um diagnóstico médico muito comum na era vitoriana (1837-1901), encontrado exclusivamente em mulheres. Irritabilidade, insônia, ansiedade, dores de cabeça, falta de apetite, entre outros sintomas, eram diagnosticados como "histeria feminina". Acreditava-se que a doença era causada por perturbações no útero associadas a insatisfação sexual. As pacientes passavam por sessões de massagem pélvica, no qual o médico estimulava manualmente as genitais femininas, até que ela experimentasse o que era conhecido como "paroxismo histérico" (orgasmo). Por volta de 1870, os médicos perceberam que uma nova invenção elétrica poderia ajudar a técnica de massagem vaginal. Assim nasceu o primeiro vibrador, desenvolvido e usado em um asilo na França para o tratamento da histeria feminina. Durante décadas, esses dispositivos estavam disponíveis apenas para os médicos para o uso em massagens pélvicas. Eletricidade para tratar impotência sexual nutbelt1 No final do século 19, as maravilhas da eletricidade passaram a ser conhecidas por todos, inclusive pelos cientistas que queriam curar a impotência sexual. Camas eletrificadas, cintos eléctricos e outros dispositivos foram anunciados como sendo capazes de "retornar o poder masculino". Nem precisamos dizer que a "invenção" não deu nem um pouco certo. Sangria sangria A sangria foi uma das práticas médicas mais duradouros e populares da história, usado até o século 19 para tratar quase todos os males. A teoria era de que o corpo estava cheio de quatro fluidos (sangue, fleuma, bile amarela e negra) e qualquer desequilíbrio neles era a raiz de todas as doenças. Eles acreditavam que o sangue poderia ocupar mais espaço e causar esse desequilíbrio e, assim, praticavam a sangria para dar mais espaço para os outros fluídos e, em teoria, tratar as doenças. As melhores condutas médicas você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui! 250x250-1 Referências:
  • https://listverse.com/2010/11/23/top-10-shocking-historical-beliefs-and-practices/
  • https://www.cracked.com/article_15669_the-10-most-insane-medical-practices-in-history.html
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