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Pneumologia8 dezembro 2022

Caso clínico: Paciente com dispneia progressiva e estertores em velcro. O que será?

Paciente de 68 anos relata que dispneia atualmente ocorre aos moderados esforços e a tosse não é frequente.

Homem, 68 anos, hipertenso e com diagnóstico de fibrilação atrial há um ano, procura atendimento referindo dispneia progressiva aos esforços e tosse seca eventual há seis meses. 

Relata que dispneia atualmente ocorre aos moderados esforços e a tosse não é frequente, não tendo presença de sangue ou secreção. Nega febre, emagrecimento, ortopneia, dispneia paroxística noturna ou edema de membros inferiores. 

Nega tabagismo ou inalação de fumaça no cotidiano. 

Medicações em uso: Enalapril 10mg/dia; anlodipino 5 mg/dia; hidroclorotiazida 25mg/dia. Usa Amiodarona 400mg/dia e Xarelto 10mg/dia desde o diagnóstico da arritmia. 

Ao exame físico: Pressão arterial 158 x 94 mmHg, frequência cardíaca 78 bpm, frequência respiratória 18 irpm, saturação de O2 94%. Normocorado, anictérico, hidratado e eupneico.  

Presença de baqueteamento digital  

ACV: Ritmo cardíaco irregular em 2T, bulhas normofonéticas e sem sopros. Sem turgência jugular. 

 Ausculta respiratória: MVUA com estertores em velcro em grande parte do tórax, mais evidentes em bases. Sem presença de esforço respiratório. 

Abdômen atípico e indolor, sem massas ou visceromegalias. 

Membros inferiores com pulsos palpáveis e amplos, sem edema local. 

Solicitado RX de tórax, mostrado a seguir:

Qual hipótese diagnóstica ganha relevância no caso?

AInsuficiência cardíaca congestiva

BLinfangite carcinomatosa

CFibrose pulmonar induzida por amiodarona

DAspergilose broncopulmonar alérgica

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