Homem, 68 anos, hipertenso e com diagnóstico de fibrilação atrial há um ano, procura atendimento referindo dispneia progressiva aos esforços e tosse seca eventual há seis meses.
Relata que dispneia atualmente ocorre aos moderados esforços e a tosse não é frequente, não tendo presença de sangue ou secreção. Nega febre, emagrecimento, ortopneia, dispneia paroxística noturna ou edema de membros inferiores.
Nega tabagismo ou inalação de fumaça no cotidiano.
Medicações em uso: Enalapril 10mg/dia; anlodipino 5 mg/dia; hidroclorotiazida 25mg/dia. Usa Amiodarona 400mg/dia e Xarelto 10mg/dia desde o diagnóstico da arritmia.
Ao exame físico: Pressão arterial 158 x 94 mmHg, frequência cardíaca 78 bpm, frequência respiratória 18 irpm, saturação de O2 94%. Normocorado, anictérico, hidratado e eupneico.
Presença de baqueteamento digital
ACV: Ritmo cardíaco irregular em 2T, bulhas normofonéticas e sem sopros. Sem turgência jugular.
Ausculta respiratória: MVUA com estertores em velcro em grande parte do tórax, mais evidentes em bases. Sem presença de esforço respiratório.
Abdômen atípico e indolor, sem massas ou visceromegalias.
Membros inferiores com pulsos palpáveis e amplos, sem edema local.
Solicitado RX de tórax, mostrado a seguir:
Qual hipótese diagnóstica ganha relevância no caso?
AInsuficiência cardíaca congestiva
BLinfangite carcinomatosa
CFibrose pulmonar induzida por amiodarona
DAspergilose broncopulmonar alérgica
Autoria

Johnatan Felipe Ferreira da Conceicao
Revisor médico do Portal PEBMED. Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). <b data-stringify-type="bold">Contato: </b><a href="mailto:[email protected]" target="_blank" rel="noopener">[email protected]</a> <b data-stringify-type="bold">Instagram:</b> @johnatanfelipef
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.