Paciente masculino 23 anos, hígido, procurou a emergência hospitalar relatando que 7 dias após uma relação sexual observou aumento do volume testicular direito associado à secreção uretral clara, febre (38°C), dor escrotal em peso de intensidade moderada sem irradiação, negando dor lombar, náuseas, vômitos, hematúria, disúria, outras queixas. Negou episódios prévios semelhantes.
Nega passado de infecções sexuais transmissíveis (ISTs), litíase urinária, trauma escrotal, alergias e cirurgias.
Ao exame físico apresentava sensibilidade ao toque em hemibolsa direita, hiperemia da pele, aumento do volume testicular e espessamento do epidídimo ipsilateral. O exame do testículo contralateral foi normal.
Foram realizados exames laboratoriais de sangue (incluindo sorologias para ISTs) e urina (incluindo culturas do 1º jato e jato médio) e ultrassonografia de bolsa escrotal com doppler colorido (imagem abaixo).
Figura 1. Testículo direito (doppler colorido). Figura 2. Testículo esquerdo (doppler colorido).
Qual o diagnóstico e melhor conduta?
AUretrite bacteriana, coleta de swab uretral e tratamento ambulatorial com ciprofloxacino.
BOrquiepididimite secundária a uretrite bacteriana e tratamento ambulatorial com ceftriaxone e doxiciclina.
COrquiepididimite aguda e tratamento ambulatorial com penicilina benzatina.
DTorção testicular pós-orquite, internação e tratamento cirúrgico.
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.