Paciente feminina, branca, 59 anos compareceu a consulta urológica por encaminhamento do seu clínico assistente, devido a achados em exames de rotina (imagens abaixo).
No momento sem queixas miccionais, hematúria, disúria, infecções do trato urinário (ITU), u outras queixas. Apresentou há cerca de dez anos crises de cólica nefrética com resolução com terapia expulsiva e LEOC (litotripsia extracorpórea por ondas de choque) não recordando com precisão a lateralidade dos eventos num total estimado de cinco crises.
Não fez acompanhamento conjunto com nefrologista nem nutricionista, relatando moderada ingesta de água e alimentação rica em sódio. Há dois anos, teve diagnóstico de hipertensão arterial (HAS), além de apresentar dislipidemia.
Negou tabagismo, etilismo, alergias, cirurgias prévias. Há seis meses em retorno às atividades físicas (funcional e corrida quatro vezes por semana). Tem histórico de família de HAS e litíase renal (tio e avô paternos), negando neoplasia maligna.
Trouxe alguns exames laboratoriais dentro da normalidade e EAS (piúria) e URC -. Ao exame físico encontrava-se afebril, hemodinamicamente estável, corada, hidratada, acianótica, anictérica e com bom estado geral. Abdome: peristalse +, depressível, timpânico, indolor à palpação, sem irritação peritoneal, Giordano -.
Qual o diagnóstico e melhor conduta para a paciente em questão?
APielonefrite aguda e implante endoscópico de cateter duplo J associado à antibioticoterapia venosa.
BUreterolitíase esquerda com atrofia renal ipsilateral e solicitação de exames pré-operatórios para realização de nefroureterectomia esquerda minimamente invasiva.
CUreterolitíase esquerda com atrofia renal ipsilateral e solicitação de exames pré-operatórios para realização de ureterorrenolitotripsia.
DUreterolitíase esquerda com atrofia renal ipsilateral e realização de cintilografia renal para avaliação de função renal e posterior definição do tratamento.
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