As hepatites virais são condições que, normalmente, não são vistas no dia a dia dos ginecologistas. No entanto, seu rastreio é fundamental em situações de risco para infecções sexualmente transmissíveis.
A hepatite A pode ter um curso clínico desde casos assintomáticos até casos de hepatite fulminante e óbitos. Logo, a prevenção primária com a vacinação é a principal medida a ser tomada. Além disso, também devemos incentivar o uso de preservativos e medidas de higiene antes e após as relações sexuais quando houver risco de contato oral-fecal.
No caso da hepatite B, o vírus pode ser transmitido por meio de contato com fluidos corpóreos infectados. O sangue é o veículo de transmissão mais importante. No entanto, sêmen, secreções vaginais e saliva também podem transmitir. Assim a transmissão sexual também deve ser pensada além das vias perinatal e percutânea.
No caso da hepatite C, a forma mais eficaz de transmissão do vírus ocorre pela exposição percutânea repetida, ou mediante o recebimento de hemotransfusões. Mas, a transmissão sexual também é uma possibilidade especialmente nas pessoas que vivem com HIV.
Neste episódio, Caroline Oliveira, ginecologista e editora do Portal, fala sobre as hepatites virais e o conhecimento dos ginecologistas enquanto possível infecção sexualmente transmissível.
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