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CPAP com máscara nasal é o tratamento de primeira linha para apneia obstrutiva do sono (AOS), mas máscaras oronasais são frequentemente utilizadas na prática clínica. Um novo estudo do periódico Chest comparou os dois tipos no tratamento da AOS.
Para essa meta-análise, pesquisadores utilizaram os dados de todos os ensaios clínicos relevantes, randomizados ou não, da Cochrane Central Register of Controlled Trials, Medline e Web of Science. Os desfechos analisados incluíram índice de apneia-hipopneia (IAH) residual e aderência ao tratamento.
Resultados
Os pesquisadores identificaram cinco ensaios randomizados e oito não randomizados (n = 4.563 pacientes). Em geral, a máscara oronasal foi associada a um nível mais elevado de CPAP; em média +1,5 cm H2O (Hedges’ g, -0,59; IC 95%, -0,82 a -0,37; P <0,001) e maior IAH residual; em média, +2,8 eventos/h (Hedges’ g, -0,34; IC 95%, -0,52 a -0,17; P <0,001), mas pior adesão ao tratamento; em média -48 min/noite.
Referências:
- RGS et al. Nasal vs Oronasal CPAP for OSA Treatment: A Meta-Analysis. Chest. 2018 Mar;153(3):665-674. doi: 10.1016/j.chest.2017.10.044. Epub 2017 Dec 19.
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