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Oncologia15 março 2015

As 10 drogas mais promissoras da quimioterapia do câncer

Relatório divulgado este mês pelo Centers of Disease Control and Prevention (CDC) afirma que, nos Estados Unidos, dois terços dos pacientes com câncer estão vivendo por 5 anos ou mais, e que esta estatística tem seguido curva de crescimento considerável nos últimos anos. A maior sobrevida da doença, hoje, deve ser atribuída a dois fatores …

Por Eduardo Moura

250-BANNER6Relatório divulgado este mês pelo Centers of Disease Control and Prevention (CDC) afirma que, nos Estados Unidos, dois terços dos pacientes com câncer estão vivendo por 5 anos ou mais, e que esta estatística tem seguido curva de crescimento considerável nos últimos anos.

A maior sobrevida da doença, hoje, deve ser atribuída a dois fatores cruciais em sua história natural: a detecção precoce das neoplasias malignas mais comuns (especialmente o câncer de mama e colorretal); e os avanços na quimioterapia, especialmente no tratamento “end-stage”, que visa aumentar a sobrevida do paciente.

Os avanços nesta categoria do “end-stage” são inegáveis e, quase que diariamente, somos surpreendidos com novas drogas no mercado.

Analisando este segmento de quimioterápicos, destacam-se 10 drogas, de aprovação recente e entrada no mercado há no máximo 2 anos, promissoras para o tratamento de quadros avançados.

Todas as drogas da lista compartilham entre si o interesse de investidores e da comunidade médica, e todas provaram seu valor em estudos iniciais para pelo menos um tipo de câncer. São elas:

  1. Carfilzomib: Inibidor seletivo dos proteasomos intracelulares, tornando células neoplásicas do mieloma múltiplo mais vulneráveis a morte. Seu tratamento hoje é preconizado com lenalidomida e dexametasona, desde o estudo ASPIRE (de dezembro de 2014);
  2. Crizotinib: Promissora droga para o tratamento do câncer de pulmão não-pequenas células com mutação do gene ALK, que, se por um lado, é aplicável a uma parcela muito pequena desta neoplasia (aqueles com mutação do gene correspondem a 3-5%), pelo outro apresenta resposta em mais de 50% destes pacientes, mantendo remissão da doença por uma média de 9 meses;
  3. Vismodegib: Droga elegível para pacientes com carcinoma basocelular metastático inoperáveis;
  4. OncoVex: A maior inovação do OncoVex é seu mecanismo de ação, a partir de um vírus modificado que se replica dentro de células tumorais causando diretamente sua morte e ativando o sistema imune para o mesmo intuito. A droga provou seu valor em pacientes com melanoma avançado;
  5. Vemurafenib: Droga aprovada há 2 anos para o tratamento do melanoma com resultados promissores;
  6. Ponatinib: Inibidor de tirosina quinase da nova geração apresentando resposta em 66% dos pacientes em estudo com leucemia mielóide crônica;
  7. Brentuximab vedotin: Anticorpo antiCD30 com boa resposta para o tratamento do linfoma de Hodgkin e linfoma anaplásico de grande células;
  8. Tivozanib: Droga bloqueadora do receptor celular de fatores de crescimento endoteliais, diminuindo a vascularização de tumores renais e causando, assim, a morte do tumor. Apresentou estudos promissores em estudos de fase 3;
  9. Transtuzumabe: Anticorpo armado contra tumores de mama expressando HER-2;
  10. Cabozantinibe: Inibidor do receptor do fator de crescimento endotelial 2 (VEGF-2) com boa resposta no câncer de próstata.

Vale destacar, que estas drogas estão no mercado há pouco tempo, algumas ainda carecendo de resultados de seus estudos de follow-up mais prolongados, e, portanto, o oncologista deve ter muito cuidado com a correta indicação e monitoramento do tratamento com estas drogas.

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