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Oftalmologia21 agosto 2017

Eclipse solar: você conhece os riscos oftalmológicos?

Neste dia 21 de agosto, milhares de pessoas nos Estados Unidos e parte da América Central, norte da América do Sul e Europa, puderam acompanhar ao vivo o eclipse solar.

Por Vanessa Thees

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Neste dia 21 de agosto, milhares de pessoas nos Estados Unidos e parte da América Central, norte da América do Sul e Europa, puderam acompanhar ao vivo o eclipse solar. Mas quais são os riscos oftalmológicos de acompanhar esse fenômeno astronômico?

Os especialistas alertam, olhar diretamente para o eclipse pode causar visão prejudicada relacionada à retinopatia solar. Até agora, não existe um tratamento conhecido para essa condição, por isso a prevenção é muito importante.

Um estudo do eclipse de 2006, visível em partes de África, Ásia, Europa e América do Sul, revelou que apenas 53% dos principais jornais europeus mencionaram risco para os olhos e apenas 42% descreveram medidas seguras para ver o evento.

Para 2017, a American Society of Retina Specialists publicou um documento com orientações para ver o fenômeno com segurança. Entre elas, uso de lentes com filtros especiais ou de um projetor especial.

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A Retinopatia solar

A observação do eclipse solar é a causa mais comum de retinopatia solar. A condição se caracteriza por lesões maculares causadas por fototraumatismo em indivíduos que olham diretamente para o sol. A lesão nos olhos pode desaparecer sozinha entre 1 e 2 semanas após a exposição. No entanto, a recuperação parcial ou total da acuidade visual pode levar meses.

Os sintomas podem surgir logo nas primeiras horas pós-exposição, são eles: diminuição da visão, cefaleia, perda total ou parcial da visão e dificuldades para enxergar pontos próximos. Em alguns casos, os olhos acometidos podem apresentar buraco lamear faveolar ou justafaveolar como sequela permanente.

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*Esse artigo foi revisado pelo médico Eduardo Moura.

Referências:

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