Publicamos no portal esta semana um artigo em duas partes sobre os mitos sobre infecções do trato urinário – ITU. Assim, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision vamos falar sobre a abordagem clínica dessa doença.
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Considerações Iniciais sobre infecções do trato urinário – ITU
Suspeita de infecção de trato urinário baixo em mulheres e na ausência de alteração estrutural de trato urinário (cistite não complicada): Não é necessário solicitar exames complementares, nem o sumário de urina (EAS ou urina tipo 1).
Se cistite complicada: Na suspeita de abscesso, doença urológica de base, doença sistêmica predisponente (diabetes), ou paciente do sexo masculino, deve-se solicitar sumário de urina (EAS ou urina tipo 1) e urinocultura com antibiograma.
Se pielonefrite: Solicitar hemograma completo, bioquímica sérica, PCR, sumário de urina (EAS ou urina tipo 1), urinocultura e, se solicitada internação hospitalar, hemocultura.
Bacteriuria assintomática: Presença de > 100.000 unidades formadoras de colônia – UFC/mL em duas uroculturas consecutivas em mulheres, ou em uma urocultura em homens, ou ainda em pacientes com cateter vesical, em ambos os sexos, na ausência de sintomas urinários. Na pratica clínica, somente uma urinocultura positiva ≥ 100.000 UFC/mL na gestante ou em pacientes que serão submetidos a procedimentos invasivos urológicos ou receptores de transplante renal já condiciona ao tratamento.
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