Após aguardar um mês por seu agendamento, o paciente de 28 anos, vai à consulta com seu médico de família na Unidade Básica de Saúde próxima de sua casa. Ele não tem doenças ou outras queixas mais “importantes”; buscou atendimento devido a uma mancha vermelha que surgiu há cerca de seis meses em seu braço direito. Apesar de a lesão ser um pouco indesejada do ponto de vista estético, o paciente não vinha percebendo outros sintomas que o incomodassem, como prurido. Chegou até a utilizar, durante algumas semanas, uma pomada chamada miconazol, que já tinha em casa, mas sem haver melhora. Quando notou, há cerca de 30 dias, que a lesão vinha aumentando e começando a ficar um pouco “dormente”, resolveu marcar uma consulta. Nega quadros dermatológicos em outras pessoas de sua casa. O seu cartão de vacinas está atualizado.
Ao exame, o médico identifica uma mácula avermelhada, de cerca de três centímetros de diâmetro, bem delimitada, em face lateral do braço direito. Ao realizar testes de sensibilidade, percebe uma redução da sensibilidade ao frio, ao comparar o contato de algodão seco e algodão embebido em éter com a região afetada.
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