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Medicina de Emergência1 fevereiro 2017

Uso de ultrassom melhora a performance do escore de Wells na predição de embolia pulmonar

Algoritmos de estratificação de risco são recomendadas para orientar o processo de diagnóstico de muitas doenças agudas como, por exemplo, o TEP.

Por Vanessa Thees

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Algoritmos de estratificação de risco são recomendadas para orientar o processo de diagnóstico de muitas doenças agudas como, por exemplo, o tromboembolismo pulmonar (TEP). No entanto, alguns critérios são subjetivos. Um estudo avaliou se o uso de ultrassom pode melhorar a performance do escore de Wells na predição do TEP.

Para investigar a questão, pesquisadores realizaram ultrassonografia pulmonar e venosa em pacientes suspeitos de TEP em quatro serviços de emergência na Itália. A presença ou ausência de achados ultrassonográficos consistentes com trombose venosa profunda (TVP) e pneumonia, derrame pleural ou outra doença intersticial foram usados para recalcular o escore de Wells.

Veja também: ‘Como solucionar este TEP?’

No escore de Wells, o critério tradicional “sinais e sintomas de TVP” foi substituído por “ultrassom venoso positivo para TVP” e o critério “diagnóstico alternativo menos provável do que TEP” foi substituído por “diagnóstico alternativo menos provável do que TEP após ultrassonografia pulmonar”.

TEP foi considerado improvável se a pontuação foi ≤ 4. O desempenho do escore de Wells tradicional e com ultrassom foram então comparados após a confirmação do diagnóstico final.

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Tromboembolismo pulmonar foi confirmado em 125 pacientes (28%) dos 446 pacientes estudados. Junto com os resultados do ultrassom, o escore de Wells apresentou um desempenho significativamente melhor, com sensibilidade de 69,6% vs 57,6% e especificidade de 88,2% vs 68,2%.

E mais: ‘Mudanças no tratamento de TEP e TVP’

Em combinação com dímero-d, mostrou também uma taxa de falha ideal (0,8%) e uma eficiência significativamente superior (32,3% vs 27,2%). Uma estratégia baseada no ultrassom pulmonar e venoso combinado com dímero-d permitiria evitar a angiografia pulmonar por TC em 50,5% dos pacientes com suspeita de TEP, comparado a 27,2% quando a regra sem ultrassom é aplicada.

Referências:

  • Nazerian P et al. Diagnostic performance of Wells score combined with point-of-care lung and venous ultrasound in suspected pulmonary embolism. Acad Emerg Med 2016 Nov 12; [e-pub]. (https://dx.doi.org/10.1111/acem.13130)

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