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Ginecologia e Obstetrícia6 maio 2024

Tendência da mortalidade neonatal de uma capital brasileira

Resultados de 20 anos de registros de mortalidade neonatal na cidade de Palmas, Tocantins, foram publicados na revista do ITPAC, da Afya.

Nesta semana, iniciamos uma série de artigos a respeito de análises relevantes que foram publicadas recentemente em revistas científicas da Afya ou por pesquisadores da Afya em revistas internacionais.

O artigo desta semana é sobre os resultados encontrados após o acompanhamento dos registros de mortalidade neonatal na cidade de Palmas, Tocantins, durante os anos de 1999 a 2008. Foi desenvolvido pelas pesquisadoras Maitê da Veiga Feitoza Borges Silva, Erika Silva de Sá, Daniella Pires Nunes, Danielle Rosa Evangelista, Juliana Bastoni da Silva e Leidiene Ferreira Santos, e publicado na Revista Científica do ITPAC, da Afya, em 2023.

Aqui você consegue acessar o artigo na revista! Ou baixar o PDF completo, na íntegra, gratuitamente.

Neonatologia

Mortalidade neonatal no Brasil

No Brasil, a taxa de mortalidade infantil (TMI) tem apresentado diminuição considerável. É o que aponta o artigo da Revista Científica do ITPAC, da Afya: “De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, os óbitos tiveram redução de 29 a cada mil nascidos vivos em 2000 para 12,4 em 2018. Essa queda se relaciona diretamente às medidas de melhoria nas políticas de saúde de proteção à criança, diminuição da pobreza, maior cobertura e melhor assistência em saúde”, apontam as autoras.

E completam: “Entretanto, embora nas últimas décadas se tenha alcançado mundialmente progressos substanciais na sobrevivência infantil, a proteção e promoção da saúde dessa clientela ainda não corresponde aos compromissos assumidos por vários países na Convenção sobre os direitos das crianças, especialmente em relação ao direito à vida. Vale ressaltar que, somente em 2018, 5,3 milhões de crianças morreram antes de completar cinco anos de vida.”

De acordo com o resumo do artigo, entre as mortes ocorridas no primeiro ano de vida das crianças, a mortalidade neonatal é responsável por cerca de 70% delas. O resumo aponta, ainda, que a vigilância da mortalidade infantil é uma estratégia imprescindível para redução da mortalidade infantil e neonatal, pois contribui na melhoria do registro dos óbitos, possibilitado a adoção de medidas para a prevenção desses óbitos. Analisar a tendência da mortalidade neonatal no município de Palmas, Tocantins, Brasil, no período de 1999 a 2018.

O estudo assinado por Borges Silva, Sá, Nunes, Evangelista, Silva e Santos, baseou-se em dados obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Segundo os dados apresentados, os 800 óbitos neonatais no município de Palmas, a maioria ocorreu precocemente (73,25%).

Por fim, o trabalho conclui que, nas análises das tendências dos coeficientes de mortalidade neonatal, a precoce revelou decréscimo médio anual. “Embora tenha ocorrido decréscimo substancial na taxa de mortalidade neonatal ao longo dos anos, sendo mais expressiva a redução na mortalidade precoce, foram observados avanços no sentido de qualificar a assistência em saúde na região, de modo a prevenir mortes infantis evitáveis.”, aponta o artigo.

Autoria:

Maitê da Veiga Feitoza Borges Silva
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Tocantins. Especialista em Saúde Pública pela Faculdade Unyleya e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Tocantins.

Erika Silva de Sá
Graduada em Enfermagem pela Univesidade Federal do Tocantins. Mestra em Enfermagem pela FEN/UFG. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva Geral e Urgência e Emergência pelo Centro Goiano de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação (CGESP). Doutoranda em Enfermagem e Saúde pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG).

Daniella Pires Nunes
Graduada pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade de São Paulo.

Danielle Rosa Evangelista
Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, especialização em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual do Ceará, mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará.

Juliana Bastoni da Silva
Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Mestrado em Enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas e Doutorado pela Escola de Enfermagem, da Universidade de São Paulo. Foi professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPG-Enf) da Faculdade de Enfermagem/Unicamp.

Leidiene Ferreira Santos
Graduação pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás FEN/UFG. Especialista em Gestão de Programas de Saúde da Família pela Faculdade do Noroeste de Minas FINOM (2009). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem FEN/UFG. Doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Saúde da UFG.

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Referências bibliográficas

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