Pré-natal de alto risco em serviços públicos: revisando perfis epidemiológicos

Nesta postagem da série de divulgação de publicações científicas das revistas Afya, destacamos o artigo “Pré-natal de alto risco em serviços públicos: revisando perfis epidemiológicos e sociais”, um trabalho de revisão integrativa de literatura publicado na revista da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, em 2023. 

Aqui você pode acessar o artigo na revista! Ou baixe o PDF completo, na íntegra, gratuitamente. 

O que apresenta o artigo? 

Neste estudo os autores realizaram um levantamento bibliográfico na modalidade de revisão integrativa da literatura sobre o pré-natal de alto risco. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e Scielo. As palavras chave utilizadas foram “pré-natal”, “pré-natal
de alto risco” e “gravidez de alto risco” unidas pelos descritores booleanos OR. Após analisar os artigos, os critérios de inclusão foram artigos a partir de 2010, que falam sobre perfis epidemiológicos, sociais das gestantes e quais as perspectivas sobre o pré-natal de alto risco. Os critérios de exclusão foram artigos dos anos anteriores a 2010 e que englobavam atendimentos exclusivos de outras profissões.

A gestação de alto risco potencialmente pode interferir no bem-estar materno ou fetal. Está
presente em cerca de 15% das gestações e podem referir-se a fatores pessoais, condições socioeconômicas desfavoráveis, doenças maternas anteriores, história reprodutiva anterior e/ou gravidez atual (Brasil, 2012). Tomando por base os aspectos psíquicos, suas complicações ainda podem ser geradoras de ansiedade e depressão.

O atendimento pré-natal de alta qualidade ajuda a identificar fatores não favoráveis à gravidez e permite a avaliação contínua do risco gestacional com base na intervenção precoce. Nesse caso, é importante entender as categorias que podem estar diretamente relacionadas às condições de saúde e doença.

Em síntese, o artigo concluiu que conhecer o perfil das gestantes de alto risco e mapear as dificuldades que contribuem para elevar o risco da gestação e suas consequências sociais, facilita o desenvolvimento de ações e de políticas públicas de saúde que possam minimizar os elevados índices de gestações de alto risco e mortalidade perinatais. Além disso, o fortalecimento do Programa de Pré-natal pelos profissionais de saúde é extremamente importante, onde as informações e pré-requisitos contidos na carteira de pré-natal devem ser corretamente preenchidos e analisados à risca, para um acompanhamento fidedigno da saúde do feto, bem como da gestante.

Para entender como foi o desenvolvimento do estudo, baixe o artigo na íntegra e acesse.  

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Autores: 

Denise Mota Araripe Pereira Fernandes

Médica de Família e Comunidade, preceptora do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa

Maria Helena Pereira De Araújo

Residente em medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa