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Gastroenterologia27 janeiro 2017

Deve-se prescrever inibidor da bomba de próton para idosos?

O uso de inibidores da bomba de próton (IBP) em idosos por mais tempo do que o indicado pode causar mais danos do que benefícios.
Por Redação Afya
Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos. O uso de inibidores da bomba de próton (IBP) em idosos por mais tempo do que o indicado é uma fonte de constante preocupação entre os pesquisadores, já que isso pode causar mais danos do que benefícios. Um novo estudo irlandês avaliou a prescrição de IBP e outros medicamentos que aumentam o risco de sangramento gastrointestinal em pacientes idosos. Para esse estudo transversal, pesquisadores avaliaram dados, retirados de farmácias irlandesas, de cerca de 130 mil adultos ≥ 65 anos, para prescrições de IBP, a cada 5 anos entre 1997 e 2012. Metade dos participantes analisados recebeu um IBP. O uso dos inibidores aumentou de 10,7% em 1997 para 50,3% em 2007 e 48,4% em 2012. Além disso, a probabilidade de ser prescrito uma dose máxima foi seis vezes maior em 2012 do que em 1997 (OR = 6,30; IC 95%, 5,76 - 6,88). Veja também: 'Inibidores da bomba de próton causam demência?' A prescrição a longo prazo tornou-se mais comum, com o número de indivíduos com IBP por mais de 8 semanas aumentando de 4,1% em 1997 para 35,5% em 2012. A análise levou em consideração os medicamentos ulcerogênicos, comorbidades e duração do uso de altas doses de IBP. As melhores condutas médicas você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui! Pelos resultados, foi possível observar que, atualmente, a prescrição de inibidores da bomba de próton de dose máxima a longo prazo é altamente prevalente em adultos mais velhos. Intervenções envolvendo médicos e pacientes podem promover o uso adequado de IBP, reduzindo custos e efeitos adversos. Lembrando que as diretrizes internacionais recomendam não mais do que 8 semanas de IBP de alta dose para úlceras, gastrite, entre outros, e uma redução para dose baixa antes de parar completamente. Referências:
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