Logotipo Afya
Anúncio
Gastroenterologia12 abril 2018

Colangite: veja as diretrizes mais recentes para diagnóstico e tratamento

British Society of Gastroenterology/UK-PBC publica novas diretrizes para o diagnóstico e tratamento da colangite esclerosante primária.
Por Redação Afya
A colangite esclerosante primária é uma doença hepática autoimune, que atinge, principalmente, mulheres e pessoas com mais de 50 anos. O curso da doença é frequentemente acompanhado por sintomas que podem ser onerosos para os pacientes e o manejo deve abordar, ao longo da vida, tanto a progressão da doença quanto o peso dos sintomas. Leia também: Colelitíase: você sabe diagnosticar e tratar?British Society of Gastroenterology/UK-PBC publicou suas novas diretrizes para o diagnóstico e tratamento da colangite esclerosante primária. A PEBMED separou para você os keypoints da publicação.
  • A presença de anticorpos antimitocondriais (> 1 em 40) ou anticorpos antinucleares altamente específicos para a colangite, sem explicação alternativa, é geralmente suficiente para chegar com confiança ao diagnóstico.
  • Médicos devem oferecer a todos os pacientes com colangite acompanhamento estruturado por toda a vida, reconhecendo que diferentes indivíduos têm diferentes cursos da doença e podem exigir diferentes intensidades de acompanhamento.
  • A avaliação de risco deve levar em conta a gravidade e a atividade da doença no baseline e no tratamento. A sociedade britânica recomenda uma combinação de exames laboratoriais de fígado (para identificar aqueles com bilirrubina elevada, contagem de plaquetas < 150 ou atividade bioquímica da doença no tratamento), imagens (ultrassonografia hepática para identificar cirrose e esplenomegalia; elastografia hepática transitória para identificar aumento da rigidez do fígado) e reconhecimento da doença em idade jovem (< 45 anos).
  • Para identificar aqueles com maior risco de progressão da doença, recomenda-se que todos os pacientes tenham uma estratificação de risco individualizada, utilizando índices de resposta bioquímica após 1 ano de terapia com ácido ursodesoxicólico (UDCA).
  • UDCA oral em 13-15 mg/kg/dia é o tratamento de primeira linha em todos os pacientes com colangite. Se tolerado, deve ser vitalício.
  • A adição de ácido obeticólico (OCA) para pacientes com uma resposta inadequada ou intolerante ao UDCA pode ser considerada.
  • Todos os pacientes devem ser avaliados quanto à presença de sintomas, principalmente fadiga e coceira. Os médicos devem reconhecer que a gravidade dos sintomas não se correlaciona com o estágio da doença.
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED.
Anúncio

Assine nossa newsletter

Aproveite o benefício de manter-se atualizado sem esforço.

Ao assinar a newsletter, você está de acordo com a Política de Privacidade.

Como você avalia este conteúdo?

Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.

Referências bibliográficas

Compartilhar artigo