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Gastroenterologia1 maio 2017

Ciclosporina ou infliximabe para colite ulcerativa?

Estudou comparou a eficácia a longo prazo da ciclosporina e o infliximabe como terapias de segunda linha em pacientes com colite ulcerativa refratária.
Por Redação Afya
A ciclosporina e o infliximabe demonstraram eficácia a curto prazo como terapias de segunda linha em pacientes com colite ulcerativa refratária à terapia com esteroides. Agora, um estudo comparativo publicado na Gut avaliou os resultados a longo prazo das duas drogas. Para o estudo, 115 pacientes com colite ulcerativa refratária a esteroides foram randomizados em 29 centros europeus para receber ciclosporina ou infliximabe em associação com a azatioprina, entre 2007 e 2010. Os pacientes foram acompanhados até a morte ou últimas notícias disponíveis em janeiro de 2015. As taxas de sobrevivência sem colectomia aos 1 e 5 anos e as mudanças na terapia foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e comparadas entre os grupos de tratamento inicial através do teste log-rank. Após um seguimento médio de 5,4 anos, as taxas de sobrevida livre de colectomia (intervalo de confiança [IC] de 95%) aos 1 e 5 anos foram, respectivamente, de 70,9% (59,2% a 82,6%) e 61,5% (48,7% a 74,2%) em pacientes que receberam ciclosporina e 69,1% (56,9% a 81,3%) e 65,1% (52,4% a 77,8%) nos que receberam infliximabe (p = 0,97). As melhores condutas médica você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui! A incidência cumulativa do primeiro uso de infliximabe em 1 e 5 anos em pacientes inicialmente tratados com ciclosporina foi, respectivamente, 45,7% (32,6% a 57,9%) e 57,1% (43,0% a 69,0%). Apenas quatro doentes do grupo infliximabe foram trocados para ciclosporina. Três pacientes morreram durante o follow-up, nenhum diretamente relacionado à colite ulcerativa ou seu tratamento. Pelos resultados, os pesquisadores concluíram que a sobrevida livre de colectomia a longo prazo não dependeu do tratamento inicial. Estes achados confirmam ainda uma eficácia semelhante e bons perfis de segurança de ambos os fármacos. Referências:
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