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Recentemente vem havendo muitas discussões sobre os valores normais de vitamina D:
– O Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da SBEM usava valor de referência de 30 ng/mL como havia sido proposto pela Endocrine Society.
A SBEM agora preconiza:
– Desejável para população geral saudável = maior do que 20 ng/mL.
– Idosos, gestantes, pacientes com osteomalácia, raquitismos, osteoporose, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, doenças autoimunes e renal crônica e pré-bariátricos = entre 30 e 60 ng/mL.
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Portanto, na gestação os valores de vitamina D permanecem na mesma faixa já proposta, mas devemos dar importância fundamental no tratamento e reposição de vitamina D nesse grupo especial de pacientes. Enquanto na população geral podemos fazer doses concentradas e até semanais, na gestação devemos sempre realizar doses diárias da medicação.
– Na gestação a ingestão mínima são 2000UI/dia.
A explicação se dá pois a placenta e o futuro bebê com metabolismo acelerado necessitam deste nutriente em todas as fases do crescimento.
Lembrando que, além de produzido na pele a partir dos raios solares, a vitamina D também é encontrada em peixes gordurosos, leite e derivados.
A dosagem de vitamina D deve então fazer parte do pré-natal, cuidados especiais para não utilizar doses muito elevadas pois a superdosagem e níveis acima de 100 ng/ml de vitamina D podem culminar com hipercalcemia.
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