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Endocrinologia7 novembro 2018

Diabetes: pâncreas artificial mostra-se eficaz no controle glicêmico

Um novo dispositivo que está em fase de testes se mostrou eficaz no controle dos níveis glicêmicos nos portadores de diabetes tipo 1.

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O controle dos níveis glicêmicos nos portadores de diabetes é um desafio tanto para os médicos quanto os próprios pacientes.  Nestes casos, faz-se necessário um acompanhamento rígido para que a doença não se agrave e provoque complicações graves. Um novo dispositivo que está em fase de testes na Inglaterra se mostrou eficaz nesta função.

Câncer de pâncreas

Diabetes e o “pâncreas artificial”

Pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram os efeitos de uma espécie de pâncreas artificial que monitora a glicose e administra doses precisas de insulina por meio do bombeamento da substância no organismo. O aparelho foi testado em pacientes diagnosticados com diabetes tipo 1. O mecanismo usa um modelo algorítmico de previsão para calcular os intervalos entre a aplicação e quantidade de cada dose, de acordo com a necessidade do paciente.

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Para testar o dispositivo, os pesquisadores compararam seu desemprenho em relação à terapia com bomba de insulina acoplada a um sensor de glicemia. O estudo randômico selecionou 86 pacientes diagnosticados com diabetes tipo 1 e os dividiu aleatoriamente em dois grupos, o primeiro recebeu o novo aparelho (n=46) e o segundo seguiu com a terapia com bomba de insulina (n=40). O tempo de follow up foi de 12 semanas.

Resultados

Ao final da pesquisa, a glicose ficou sob controle em 65% do tempo no grupo do “pâncreas artificial” enquanto no grupo da bomba de insulina a percentagem foi  54%. (A diferença média ficou em 10,8%, IC 95% [8,2-13,5]; p<0,0001). Os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram de 8,3% no início da pesquisa para 7,4% no final desta no primeiro grupo. No segundo grupo, os níveis de HbA1c foram de 8,2% no início para 7,7% no final (diferença média 0,36%, IC 95%; [0,19-0,53]; p<0,0001).

Em nenhum dos grupos analisados houve ocorrência de hipoglicemia severa.

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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências: 

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