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Dermatologia13 setembro 2023

Como fazer o diagnóstico da ceratose pilar e qual o melhor tratamento?

A ceratose pilar é uma condição frequente, comum e duradoura que afeta aproximadamente 40% dos adultos e 50-80% dos adolescentes

A ceratose pilar tem caráter multifatorial e pode acometer várias localizações da superfície da pele. possui variantes menos comuns e subtipos raros, como Queratose pilar rubra, Eritromelanose folicular faciei et colli e o espectro da Queratose pilar atrofiante. Pode estar relacionada à condições como dermatite atópica, ictiose vulgar, obesidade, diabetes mellitus e desnutrição. Também pode se apresentar em conjunto com síndromes como síndrome de Down e síndrome de Noonan.

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Como fazer o diagnóstico da ceratose pilar e qual o melhor tratamento?

Como fazer o diagnóstico da ceratose pilar e qual o melhor tratamento?

Diagnóstico

É clinicamente caracterizada pela presença de pápulas queratósicas foliculares, associadas ou não a eritema de base nas áreas acometidas. Pode afetar quase toda a superfície cutânea que possui pelos, porém é mais comum na região proximal e extensora das extremidades e nas áreas convexas, como bochechas e glúteos.

Pode haver piora durante o inverno, quando a pele pode ficar mais seca. Para alguns pacientes, pode ser esteticamente deformante e psicologicamente desconfortável.

O diagnóstico é clínico, entretanto, a biópsia de pele pode demonstrar tamponamento folicular acentuado do orifício do folículo piloso, com hiperqueratose e acantose da epiderme. Infiltrado linfocitário da derme e hipergranulose também podem estar presentes.

As lesões podem involuir com o tempo. Os pacientes devem ser orientados a não manipularem as lesões e a manterem higiene.

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Tratamento

O tratamento tópico inclui: emolientes e ceratolíticos tópicos. 

Pode ser usado ácido salicílico 6% ou creme de ureia 20%, que auxiliam na melhora da textura da pele. Tazaroteno 0,01% e peeling químicos como o de ácido glicólico a 70% também são descritos.

Relatos de caso apontam o uso de laser de corante pulsado, laser de alexandrita, laser Nd:YAG e laser de CO2 fracionado para controle da condição.

Os inibidores da quinase também podem ser influentes na queratose pilar. Estudos demontraram que o Vemurafenibe ajudou 48% dos pacientes com melanoma metastático e ceratose pilar, enquanto os 52% restantes dos pacientes desenvolveram erupções cutâneas (não devido a alergias do paciente). Já o Nilotinib pode induzir o aumento da gravidade da queratose pilar.

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Referências bibliográficas

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