Paciente masculino, branco, 49 anos comparece ao serviço de emergência hospitalar com queixas de aumento da frequência miccional, associada a urgência, disúria, dor pélvica e astenia iniciados há cerca de 2 dias e com posterior piora dos sintomas. Relatou febre não aferida, calafrios, negando náuseas, vômitos, hipotensão postural, hematúria, outras queixas. Negou retenção urinária aguda (RUA) ou episódios prévios semelhantes.
História patológica pregressa: hipertensão arterial (HAS), dislipidemia e hiperplasia prostática benigna (HPB).
Nega alergias, cirurgias prévias, histórico de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), infecções urinárias (ITUs), litíase urinária.
Hístórico social e hábitos de vida: nega tabagismo e etilismo. Atividade física regular. Apresenta histórico familiar de HAS e hiperplasia prostática benigna (pai e avô paterno).
Exames laboratoriais da emergência: Hb-15,5/ Leuco- 18.000/ 14 bastões (sem blastos) / Plaq-220.000/ Uréia- 38/ Creatinina- 1,3/ Glicose- 92/ PCR-7,5, EAS- (piúria e hematúria) e solicitada URC.
Ao exame clínico: Lúcido, orientado no tempo e espaço, acianótico, anictérico, afebril, hipohidratado ++/4, corado em bom estado geral. Sinais vitais: 100 x 60 mmHg, 123 bpm, 18 irpm e 38,9ºC.
Abdome: peristalse +, depressível, timpânico, indolor a palpação, sem irritação peritoneal, Giordano -.
Ao toque retal apresentou próstata com volume aumentado (cerca de 40-50g), sensível, fibroelástica.
Realizou os exames de imagem abaixo:



Qual o diagnóstico e melhor conduta para o paciente em questão?
AProstatite aguda, internação para início de antibioticoterapia venosa e passagem de sonda de foley de demora.
BCistite bacteriana aguda e antibioticoterapia oral em regime ambulatorial
CPielonefrite aguda e antibioticoterapia oral em regime ambulatorial
DProstatite aguda e internação para antibioticoterapia venosa e drenagem de abscesso prostático
Autoria

Diogo Perlingeiro
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