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Cirurgia23 janeiro 2018

Hérnia inguinal: operar ou apenas acompanhar?

Em novo artigo, pesquisadores investigaram se a vigilância ativa é inferior à cirurgia de reparo em homens com hérnia inguinal ligeiramente sintomática ou assintomática.

Por Vanessa Thees

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

Em novo artigo do Annals of Surgery, pesquisadores investigaram se a vigilância ativa é inferior à cirurgia de reparo em homens com hérnia inguinal ligeiramente sintomática ou assintomática.

Para esse estudo, pesquisadores randomizaram 496 homens com idade igual ou superior a 50 anos com hérnia inguinal (ligeiramente sintomática ou assintomática) para cirurgia de reparo de hérnia (n = 234) ou acompanhamento (n = 262), entre 2006 e 2012.

O desfecho primário foi a diferença média em uma escala de quatro pontos de dor/desconforto aos 24 meses de follow-up. Os desfechos secundários incluíram qualidade de vida e sobrevivência livre de eventos.

Resultados

O índice médio de dor/desconforto aos 24 meses foi de 0,35 [IC de 95%: 0,28 a 0,41) no grupo da cirurgia e 0,58 (IC de 95%: 0,52 a 0,64) no grupo de acompanhamento. A diferença média foi de -0,23 (IC de 95%: -0,32 para -0,14).

No grupo de vigilância, 93 pacientes (35,4%) foram posteriormente submetidos à cirurgia. As taxas de complicações pós-operatórias e de recorrência nesses indivíduos operados foram comparáveis aos pacientes originalmente atribuídos ao grupo de cirurgia (8,1% contra 15%, p = 0,106).

Para os pesquisadores, esses achados, junto com outros estudos semelhantes, justificam o acompanhamento do paciente como uma alternativa razoável em comparação com a cirurgia, em homens com idade igual ou superior a 50 anos.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências:

  • de Goede B et al. Watchful waiting versus surgery of mildly symptomatic or asymptomatic inguinal hernia in men aged 50 years and older: A randomized controlled trial. Ann Surg 2018 Jan; 267:42 | http://dx.doi.org/10.1097/SLA.0000000000002243

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