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Cirurgia13 outubro 2016

Esterilização tubária: Via Histeroscópica ou Laparoscópica?

Nosso assunto do mês será sobre esterilização tubária e as técnicas cirúrgicas disponíveis nos dias de hoje, a Histeroscópica ou Laparoscópica.

Por Colunista

Vamos dar início a coluna mensal de Ginecologia e Obstetrícia com um assunto bastante interessante para as pacientes e colegas médicos que desejam esterilização definitiva ou indicam esta opção como planejamento familiar. Nosso assunto do mês será sobre esterilização tubária e as técnicas cirúrgicas disponíveis nos dias de hoje, a Histeroscópica ou Laparoscópica.

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De acordo com um estudo, retrospectivo, que analisou mulheres com uma média de idade de 37 anos, entre 2007 e 2013, algumas diferenças relevantes foram encontradas nos resultados.

Após dois anos de análise e acompanhamento, percebeu-se uma maior disfunção menstrual no grupo das pacientes que realizaram o procedimento por via histeroscópica do que as pacientes que realizaram pela via laparoscópica. Em contrapartida, as pacientes que foram submetidas a esterilização por via laparoscópica apresentaram uma maior prevalência para dor pélvica crônica.

Um detalhe importante sobre a esterilização histeroscópica é a necessidade da realização de histerossalpingografia três meses após o procedimento para garantir a obstrução das trompas pela cicatrização tecidual.

O estudo comparativo evidenciou que as taxas de esterilização tubária são similares entre os dois grupos, em torno de 1.8%-2.0%.

Percebeu-se uma menor prevalência de dor pélvica e menor incidência de cirurgias intrapélvicas nas pacientes que foram submetidas a esterilização por via histeroscópica. No entanto, está mais associada a disfunção menstrual e maior taxa de gravidez – naquelas que não fizeram a histerossalpingografia, que foi em torno de 66%.

Ambas técnicas têm seus riscos e benefícios, devendo-se sempre tirar eventuais dúvidas para escolher o melhor método anticoncepcional para você ou para a sua paciente.

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Referências:

  • Perkins RB et al. Gynecologic outcomes after hysteroscopic and laparoscopic sterilization procedures. Obstet Gynecol 2016 Sep 5; [e-pub]. (https://dx.doi.org/10.1097/AOG.0000000000001615)
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