Paciente de 21 anos, feminina, sem comorbidades, uso de medicações contínuas, alergias ou cirurgias prévias. Ao exame apresentava mamas hipertróficas e ptose mamária grau II. Exames pré-operatórios sem alterações. Submetida à mamoplastia redutora com pedículo superomedial sem intercorrências. Evolução imediata satisfatória, recebendo alta hospitalar no dia seguinte.
No 10º pós-operatório (PO), a paciente evoluiu com hiperemia local e deiscência em área de junção da incisão em T progredindo com ulcerações em ambas as mamas, não responsivas ao tratamento antibiótico e ao desbridamento cirúrgico. Não apresentou sintomas sistêmicos ou qualquer outra queixa associada ao quadro. Qual o provável diagnóstico e conduta terapêutica?
Qual o provável diagnóstico e conduta terapêutica?
ADeiscência de ferida operatória - curativos sequenciais com agentes cicatrizantes e ressutura local quando viável
BInfecção de ferida operatória - escalonar antibioticoterapia
CFasceíte necrotizante - suporte hemodinâmico e antibiótico de largo espectro
DPioderma gangrenoso - iniciar corticoterapia oral
Autoria

Nathália Ribeiro Pinho de Sousa
Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC) ⦁ Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) ⦁ Residente em Cirurgia Plástica do Hospital Federal de Ipanema (HFI) ⦁ Membro aspirante da Sociedade Brasileira da Cirurgia Plástica (SBCP) ⦁ Membro residente da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) ⦁ Fellowship em Cosmiatria pelo Instituto Boggio.
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.




