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O atraso no diagnóstico e tratamento do abscesso epidural pode levar à paralisia ou morte. Quando os médicos devem operar? Quando é melhor considerar o manejo não operatório? Foi o que investigou um novo artigo do Journal of Bone and Joint Surgery.
Para esse estudo, os pesquisadores incluíram todos os 367 pacientes com idade ≥ 18 anos admitidos em cinco hospitais dos Estados Unidos, com diagnóstico de abscesso epidural e inicialmente manejados de forma não cirúrgica, entre 1993 e 2016.
Entre os participantes, 99 foram submetidos a um tratamento médico que falhou. A regressão logística multivariada resultou em seis preditores de falha:
- Déficit motor na apresentação (RR = 5.9)
- Fratura patológica ou por compressão (RR = 3.8)
- Malignidade ativa (RR = 2.1)
- Diabetes mellitus (RR = 2.2)
- Alterações sensoriais (RR = 3.1)
- Localização dorsal do abscesso (preditor independente)
- Shah AA et al. Nonoperative management of spinal epidural abscess: Development of a predictive algorithm for failure. J Bone Joint Surg Am 2018 Apr 4; 100:546 || https://doi.org/10.2106/JBJS.17.00629
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