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Na reunião da Heart Rhythm Society, que aconteceu no início de maio, em Boston, pesquisadores apresentaram um estudo indicando que para idosos com síncope e bloqueio bifascicular, optar pelo marca-passo como uma primeira estratégia está associado a melhores desfechos.
O estudo de coorte incluiu 115 pacientes com 50 anos ou mais com pelo menos um episódio de síncope no ano anterior e bloqueio bifascicular, acompanhados por, no mínimo, dois anos (média de 33 meses).
Uma primeira estratégia de marcapasso reduziu a taxa combinada de síncope, bradicardia sintomática ou assintomática, complicações agudas ou crônicas do dispositivo ou morte cardiovascular em comparação com uma estratégia de monitoramento cardíaco implantável (19 de 57 versus 44 de 58; p < 0,001).
Para cada 10 pacientes com um monitor cardíaco implantável, seis apresentaram bradicardia levando ao implante de marca-passo, dois tiveram ocorrências de síncope vasovagal, um morreu e um apresentou demência.
Síncope: nova diretriz indica as melhores condutas para a prática
Referências:
- Sheldon RS, et al. A randomized pragmatic trial of strategies of permanent pacemaker versus implantable cardiac monitor in older patients with syncope and bifascicular block. HRS 2018; Abstract B-LBCT01-04.
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